Corrida: segundo esporte do país? Já!?…

Que as pessoas, ao menos à minha volta, têm se interessado mais pelos benefícios da corrida, eu não tenho nenhuma dúvida. Mas, o que eu não sabia é que o Brasil conseguiu a façanha de dobrar o número de corredores amadores, nos últimos quatro anos. O certo é que o “brasileiro tem corrido mais”, principalmente nas grandes áreas verdes das metrópoles, segundo atestou uma pesquisa feita em dezembro passado, no Rio de Janeiro e em São Paulo, pela empresa Sports Track. Numa consulta com quatro mil atletas, ela revelou que a corrida é o segundo esporte mais popular nestas cidades, atrás apenas do futebol.

Às vezes, a cabeça da gente tá tão cheia de “problemas” de nosso cotidiano e frustrações pessoais, fundadas nos mais diversos motivos que o que realmente queremos é fugir da realidade. Pois é…..fugir correndo da realidade. Você sabe que isso dá certo!? Sair correndo por aí com regularidade, prepara o indivíduo para o objetivo enfrentamento de seus problemas, aumenta o prazer de viver, melhora a auto-estima e, de gruja, melhora a saúde como um todo do praticante.

capa_istoe_2052A gente vê o merecido destaque que começa a ganhar a corrida, quando ela vira capa de uma revista semanal de grande circulação e credibilidade como é a revista Isto é. A edição desta semana (nº 2052), apresenta uma corredora de pernas fortes e bonitas, em pleno exercício aeróbico, sensação do momento.

A reportagem na íntegra, que pode ser vista aqui, merece ser lida por todos aqueles que têm algum interesse na corrida ou porque já correm ou só porque pretendem se iniciar neste esporte em algum momento. A matéria cita exemplos de como a corrida pode mudar a sua vida (pra melhor, claro!…), apresentando depoimentos e dicas muito legais sobre o funcionamento do corpo da gente durante uma corrida e cuidados a serem tomados por quem deseja começar a pôr o pé na estrada.

A revista Isto é merece nossos parabéns, pela oportuna iniciativa.

HSF



O poder de uma propaganda: Olympikus

Que ninguém duvide: uma propaganda bem feita, muda comportamentos, vende produtos, elege políticos (bons e maus…) e faz um outro bom tanto de proezas.

Eu gosto de correr, como já deve parecer óbvio para quem acompanha nossos posts. Não menos óbvio é que o principal equipamento para quem corre, é o tênis. Existem calçados apropriados para cada tipo de corredor e para cada tipo de exercício. A tecnologia de ponta tem estado presente em muitas marcas, fazendo com que o esforço continuado e os impactos, inerentes à corrida, possam ser atenuados e, talvez até eliminados. Com o passar do tempo, percebe-se uma gigantesca diferença entre se usar um tênis bom ou um ruim.

A minha predileção sempre foi por três marcas: Asics (no Brasl), Mizuno e New Balance, nesta exata ordem. Só que isso pode mudar, é claro!

Eu chegava de uma corrida noturna que resolvi fazer (normalmente corro de dia), só para cumprir com uma programação prévia que eu havia feito para esta semana. Foi uma corrida parecida com as demais, no que tange ao individualismo “forçado”, característico da modalidade. É como se a gente sentisse a necessidade de passar por esta “solidão”, vai entender cabeça de corredor….(rs…).

Liguei a televisão e tive uma gratíssima surpresa: uma propaganda da Olympikus, fabricante de tênis de corrida. Uma peça publicitária, cujo nome presumo ser “inspire-se”, que é extremamente bem feita, de um texto belíssimo e imagens emocionantes. Seu conteúdo toca profundamente quem pratica corrida mas, tenho certeza, tocará também todos aqueles que, muitas vezes, se sentem sozinhos, diante dos desafios pessoais de levar adiante e de defender uma idéia ou uma crença. A Olympikus está de parabéns!…

Nunca usei um tênis Olympikus antes, mas com este “incentivo”, breve vou estar com um e usarei este mesmo espaço para dizer o que achei dele. Enquanto isso, convido a todos que usufruam deste sensível filme, enquanto acompanham o texto, que eu mesmo copiei vendo o comercial, logo abaixo.

INSPIRE-SE

” (O despertador toca às 05:12 h, da matina….)

Por quê?

Se não há medalhas, nem troféus…

Se não tem torcida, aplausos, nem hinos de vitória…….só o silêncio.

Por que então?!

Se não há dinheiro, nem contratos…

Se não têm flashes, câmeras, nem podiuns, nem glórias, talvez…, só uma luz.

Onde estão as pistas, os campos, as quadras, os estádios?!…

Onde estão os adversários, os rivais?!…

Onde está o tempo?

E o limite? Onde está o limite!?…”

 

Dalai Lama e um de nossos principais paradoxos

 

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“… Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido…”


Montaigne e a atitude perante a morte

Quando descrevi aqui a emocionante luta pela vida de nosso vice-presidente José Alencar, enfatizando a grandeza de espírito que ele demonstrava diante de circunstâncias tão delicadas e pessoais de sua vida, parece que toquei em tema bastante polêmico e que, pelo número de visitas do referido post, é tema recorrente em muitas mentes.

Mas, não é de hoje que este assunto vem sendo tratado pelas pessoas, principalmente por pensadores. O filósofo francês, Michel Eyquem de Montaigne,  do século XVI, exprime bem este pensamento em um de seus ensaios, com uma frases das mais célebres de toda a sua coleção:

 

Michel de Montaigne
Michel de Montaigne

 

 

“…nada mostra com tanta clareza a estatura de um homem como a sua atitude perante a morte..”

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