A imperdível 20ª Dez milhas Garoto

20a_dez_milhas_garoto_atirei_o_pau_no_gatoMarque na sua agenda: 16 de agosto de 2009, a partir das 08:00 h, saindo da praia de camburi. Estamos falando da que, talvez, seja a prova de corrida de rua mais famosa e mais concorrida do circuito capixaba. A corrida “dez milhas Garoto”, de fato, tem sido sinônimo de um percurso agradável, emocionante e de visual inesquecível, principalmente, quando se atravessa a Terceira Ponte (que une as cidades de Vitória e Vilha Velha), tendo à direita o imponente cartão postal do “Convento da Penha”.

Pela tradição construída ao longo das edições anteriores, pode-se afirmar categoricamente se tratar de uma prova imperdível e que promete 16 quilômetros de muita festa e alegria. A alegria é por conta de cruzar a linha de chegada, como bem me lembro da última que participei. Quanto a festa… bom, a festa você descobrirá pessoalmente se comparecer ao evento. A gente se encontra por lá!…

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Cigarro: inimigo social

proibido_fumar_atireiopaunogatoLembro que estava  nos Estados Unidos (Flórida) e uma noite resolvi comprar um vinho tinto para aproveitar os baixos preços de uma autêntico californiano, vendido em seu próprio país de origem. Nas redondezas, walmarts e walgreens faziam uma nítida restrição à venda de bebida alcoólica, limitando este tipo de produto a poucas de suas lojas. Quando a gente perguntava, a alguém que trabalhava nestas grandes redes, sobre a seção em que seriam encontradas as bebidas, das duas uma: ou falavam com orgulho que lá não se vendia bebida alcoólica ou faziam uma cara de horror fazendo parecer até que você teria perguntado sobre a “seção de nitroglicerina”.  Quando eram encontradas, as bebidas eram diferenciadas dos demais produtos, pois não podiam ser colocadas em sacolas comuns, com a logomarca do grupo e, sim, dentro de sacos de papel pardo, como se fossem pães. Teve uma vez até que, no meio da compra, um policial troglodita, ao me ver chegar no balcão com duas garrafas de vinho na mão, para que fossem acrescentadas às compras que lá estavam,  se aproximou da gente e fez com que houvesse a imediata troca da operadora do caixa. Perguntei o “porquê” daquilo e a resposta foi: “a moça do caixa é menor e, por isso, não pode vender bebida alcoólica“.

Lá, o tratamento com o cigarro e, naturalmente, com quem fuma, não é diferente. Radicalismos norte-americanos à parte (…algo que se explica pela cultura e história daquele país…), acho que o tratamento dado a estes dois males sociais, deve ser exatamente assim, por parte de países que almejam ser alçados à categoria de “desenvolvidos”, como o Brasil.

Não abro mão de meu vinho tinto e, já cometi, algumas vezes, a recorrente iditotice de ter um cigarro na boca. Fazer o quê? Esclarecimento não parece ser suficiente para imunizar um cidadão de cometer atos insanos contra a sua própria saúde como fumar, por exemplo. Independente disso, sou favorável ao máximo de restrições impostas a este tipo de consumidor. Ainda que alguns desinformados possam pensar o contrário, é óbvio que se trata de uma questão de saúde pública. 

Mas, o cigarro sofreu dois golpes recentes (achei ótimo!). Primeiro foi o aumento da carga tributária relativa à sua fabricação. E, depois, em momento exemplar, a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou  o projeto de lei do governo que bane o tabagismo em quase todos os ambientes fechados no Estado. Foram 69 votos a favor e 18 contra.  Espero ansiosamente que as demais Assembléias do país façam o mesmo, a começar pela capixaba que, embora saibamos ser demasiadamente atrelada aos desejos do Executivo, pode marcar pontos a seu favor, junto à sua “patroa” população, de vez em quando, com projetos que, dificilmente, encontrariam oposição do Governo.

Sempre achei hipócrita aquela história de que “uma parte” do restaurante é para fumantes e “outra parte” para não-fumantes. Isso chega a ser hilário, sabendo-se que o ambiente é fechado. Fumantes ou não saem do recinto parecendo um cinzeiro e suas roupas não podem ter outro destino senão a lavanderia. Uma coisa terrível! Isso para não falarmos que, está mais do que comprovado que o tal “fumante-passivo“, aquele que fuma por tabela, está sujeito a todas as mesmas doenças de quem paga para morrer. 

Tabagismo e alcoolismo são males sociais e devem ser tratados como tal. Muita educação e, infelizmente, repressão. O Àlcool, diferente do cigarro, considerando que a pessoa que bebe não vai até a sua mesa e faz xixi na sua cabeça, já possui elementos de coerção suficientes, bastando que as leis existentes sejam fiscalizadas e respeitadas. “Se for dirigir, não beba” e ponto final. Quanto ao cigarro, este ainda gozava de alguns privilégios, como a permissão de se fazer uso em local fechado ou, simplesmente, público (sou contra!). Um verdadeiro absurdo que, parece, está sendo erradicado, aos poucos de nossos costumes.

Ontem fui a uma festa de primeira comunhão de minha sobrinha. Foi num restaurante super conceituado aqui de Vitória, cuja especialidade é comida portuguesa. O Bacalhau e o camarão estavam, simplesmente, sensacionais! Mas, quando cheguei em casa, inevitavelmente, carregava na minha roupa a inadmissível e intolerável consequencia das áreas “fake” de “fumantes” e “não-fumantes”, no mesmo ambiente fechado. Se estava impregnado na roupa, amigo(a), é certo que também foi para meu pulmão…

Que se deixe bem claro, que se trata de uma guerra contra o cigarro, não contra o fumante (…esse idiota consciente, transformado em doente crônico…estou me incluindo, pelo que já fiz….) que vira o alvo da artilharia só porque não teria como ser diferente, até para que as pessoas à sua volta possam ser protegidas. 

Vai chegar o tempo em que fumar só será admissível se o sujeito se trancar dentro do banheiro de sua casa (isso, ainda, quando não houver menores por perto). Espero estar vivo para ver este primeiro momento. No segundo momento, este ainda mais glorioso, terá uma sociedade, formada por nossas crianças de hoje, que se questionará como foi possível, um dia, alguém ter podido jogar tanta merda venenosa para dentro do próprio organismo, através da fumaça. Neste caso, eu sei que já deverei ter voltado ao pó. Mas, tudo bem, já ficarei bastante feliz só de perceber que estamos no caminho certo e sem volta.

Quanto às  grandes e milionárias indústrias de tabaco do mundo, torço para que, antes que sejam forçadas a isso, saibam que são “non gratas” e, por isso, passem logo a investir sua exorbitante riqueza em outros ramos de negócios, talvez não tão lucrativos quanto aquele baseado no vício da população mas que, pelo menos, não se desenvolva às custas de um universo de clientes fidelizados quimicamente e que morrem a cada dez segundos, no Mundo, conforme atesta a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O dono do pênis: esse incompreendido!

O sujeito chega no consultório médico e quando é atendido, vira para o seu urologista e diz:

– Doutor, o senhor precisa me examinar com urgência!!…

– Claro, meu caro, fique calmo, tire a sua roupa e deite-se naquela cama. (disse o médico).

O cavalheiro seguiu as instruções ao pé da letra. No entanto, chamou a atenção do médico que, inevitavelmente, se assustou com o tamanho do pênis daquele paciente que, até parecia, precisar mais da cama, para seu apoio, do que o próprio dono. Após um longo (…e bota longo nisso! rs…) e detido exame, o médico exclama:

– Mas, meu amigo, o senhor vai me desculpar, mas o senhor não tem nada. Está perfeito de saúde!…

– Doutor, isso eu tô cansado de saber… mas fala a verdade, é bonito ou não é, doutor?!….

rice_penis_pequeno_atireopaunogatoNada como uma piadinha infame para se tentar, descontraída e descompromissadamente, introduzir (oops…talvez aqui fosse mais oportuno o uso de outro verbo…), digo abordar, um tema considerado tabú pela sociedade como o pênis, ou melhor, mais especificamente algumas de suas características, como o seu tamanho, por exemplo. Se quem me lê for homem, sou capaz de apostar a minha camisa do vasco, autografada pelo Roberto Dinamite, de que em algum momento de sua vida este tema já o tenha despertado a curiosidade (no mínimo), ainda que possa nunca ter representado um problema em si.

Não gozo (…ooops…de novo…) de conhecimentos técnicos que me permitam atingir o devido aprofundamento da tese, em seus aspectos mais científicos mas, do ponto de vista de “usuário final”, se é que podemos tomar emprestado este termo da informática, posso afirmar categoricamente que poucos homens se sentem verdadeiramente contemplados e satisfeitos com o símbolo de poder que carregam (ostentam) entre as pernas, ou seja, com o tamanho da “geringonça”, por assim dizer.

Já cansei de ouvir piadinhas (…na verdade originadas, muitas vezes, por inveja…) de alguém comentando sobre uma terceira pessoa que passa com um super carro esportivo de R$ 300 mil reais. O “invejoso” logo diz: “...esse deve ter o pênis pequeno…”. A alusão e a lógica supostamente adotada no comentário, neste caso, é a de que o indivíduo procurou compensar a sua “pequenez” relacionada ao seu membro sexual com a sua grandiosidade patrimonial, equilibrando a sua equação de poder….

Um certa vez, estava num show de Lulu Santos aqui em Vitória. De repende, começa uma tremenda confusão com pancadaria e um cara, enfurecido, no meio da muvuca, batendo em todo mundo à sua volta. O cantor, ao perceber que as atenções já não eram mais para ele, cantando “como uma onda no mar”, vaidoso, ele pára tudo e no silêncio da banda ele provoca:”...ei, você aê, valentão! Por que não arruma uma gatinha para dar uns beijos ao invés de ficar dando porrada em quem quer assistir ao meu show, porra!? No mínimo, você deve ter o pau pequeno, e tá compensando seu complexo, com essa agressividade toda, né não?!…“. Todo mundo caiu na gargalhada e o cara, sem jeito e humilhado, saiu à francesa. O show continuou como se nada tivesse acontecido. Depois disso não deve ter sobrado nenhum disco inteiro daquele artista na casa do “ofendido”….rs…

Algumas mulheres dizem não entender essa, dita, preocupação dos homens com o tamanho da “criança”. Acho que isso deve ser uma “meia-verdade”, se nos for permitida a liberdade poética de usar esta paradoxal expressão. Seria a mesma assertiva que, nós homens, fazemos de que quem se preocupa com celulite são as mulheres: “…nós nem ligamos para isso…”. É outra “meia-verdade”. Por quê?! Simples. Porque os exageros, os extremos, evidentemente não satisfazem ou deixam a desejar. Em outras palavras, acredito com todas as forças de que, a maioria esmagadora dos homens, de fato, se preocupa sem motivo em relação aos seus órgãos sexuais. O mesmo digo para as mulheres, em relação à celulite, por exemplo. Mas, há extremos que exigem uma orientação médica, por fugirem em muito das curvas estatísticas que documentam o tema. É algo patológico e que requer tratamento e acompanhamento médico e psicológico.

Para muitos, este problema pode estar próximo do fim. Novas técnicas cirúrgicas têm prometido resultados “cavalares”, com o perdão do termo, para quem objetiva ter o seu pênis aumentado, carregando para cima sua frágil auto-estima e mandando pra bem longe seus fantasmas. A revista época nº 568, de 06 de abril de 2009, em sua página 70, aborda exatamente este tema, todavia, a meu ver, dando uma conotação de se tratar de uma intervenção arriscadíssima e desnecessária, além de muito cara. A matéria intitulada “É possível, mas (muito) perigoso“, apresenta uma das técnicas adotadas para engrossar o “instrumento”, seguidas das inúmeras advertências de médicos contrários ao procedimento.

Parecia natural que, mais cedo ou mais tarde, haveríamos de ter algum “produto”, nesta linha, sendo “comercializado” nos meios médicos. Foi assim para esticar o rosto, levantar bumbum, aumentar/diminuir seios, aumentar panturrilha e peitoral e por aí vai….ia logo chegar a vez do pênis, não é verdade!?…

Pessoalmente, tenho por característica fugir da faca (de cirurgias) igual o diabo deve fugir da cruz. A última, que eu me lembre, foi feita sem a minha expressa autorização, segundo dizem, já fui para o berçario circuncisado. Na época, era prática rotineira. Portanto, ainda que fosse seguríssimo (o que não parece ser), acredito que, nem assim, meu nome estaria na lista, ao menos neste primeiro lote…rs.., de corajosos operáveis, neste caso. Não se trata de uma auto-afirmação, orgulho machista, propaganda enganosa ou uma deliberada declaração de “poder” de minha parte. De forma alguma! Pelo contrário, acho até que uma ajudinha dessas, cairia muito bem, mas o meu medo é maior do que a incompreensível vontade de impressionar….rsrs…..

O cuidado que o caso pede, todavia, é por ser tentar evitar a completa banalização das relações, pautadas em rótulos e/ou atributos que, nem de longe, possam representar as características mais nobres do ser humano. Prefiro continuar a conviver com a falsa ilusão e o desejo platônico de que algo mudaria para melhor em minha vida, se pudesse obter o inacessível aumento de meu poder fálico a me transformar naquele que foi a loja e comprou um “pênis tabajara”, em 10 suaves prestações. Preconceito ou não, deixo isso para as futuras gerações. Vou preferir continuar vivendo como um feliz incompreendido a contribuir para um momento em que, talvez, não seja muito difícil um cara ter a sua vida virada do avesso, sendo abandonado pela parceira e trocado por míseros três centímetros a mais de diferença, muito provavelmente, comprados numa clínica irregular de subúrbio e pagos com cheque sem fundo…..ia ser uma puta sacanagem!…

HSF

 

Sugiro a leitura deste post aqui.

Quem disse que a velhice é para todos?

Normalmente, só quando passamos dos quarenta anos, ou quando “dobramos o cabo da boa esperança” é que começamos a tomar consciência de que estamos ficando mais velhos e de que os “bônus” relativos à idade já estão, já há algum tempo, sendo creditados em nossa conta.

É quando cai a máscara que, às vezes, inconscientemente usamos, de que juventude e imortalidade são palavras quase sinônimas. Muitos, ao perceberem que podem estar, com sorte, na metade de suas vidas, começam a valorizá-la muito mais do que sempre fizeram. Outros, por temerem o desconhecido em seu futuro próximo, entram em crise, em “parafuso”. É a famosa “crise dos quarenta” que, pode acontecer antes ou depois dessa idade, não importa. O fato é que a gente cai na real, mais cedo ou mais tarde, de que somos reles mortais e que precisamos, obstinadamente, acertar o caminho que nos levará a ter uma vida com a melhor qualidade possível, com estes mesmos reflexos junto àqueles que, com você convivem. Afinal, de que adiantaria termos a sensação de sermos felizes se estamos rodeados de pessoas amarguradas, não é verdade?!

O fato é que a velhice em si, de alguém que tenha saúde, não deve ser motivo de depressão para quem quer que seja. Devemos, sim, nos imaginar capazes de continuar realizando feitos, sonhando, traçando e atingindo metas, amando enfim, nos sentindo, verdadeiramente jovens, ainda que estejamos falando somente de nossas mentes. Mas, haveria algo mais importante do que aquilo pensamos. No final das contas, não “somos aquilo que pensamos ser”?!…

Como sou fã da boa publicidade e seguidor da máxima que entende que uma imagem supera mil palavras para expressar uma idéia, destaco a propaganda do complexo vitamínico “Centrum Silver“, destinado a pessoas com idade superior a 50 anos. No video, os “jovens” estão no meio de um “animado” jogo de poker, cuja pena para quem perde a rodada é  a desejável retirada de uma peça de roupa. Numa certa hora, a “mocinha” (gatíssima!!!) diz que não tem nada em sua mão, perdendo aquela rodada. Os caras comemoram juntos, pois vão ver aquela gata sem roupa……quando são interrompidos (surpreendidos) por um enfermeiro que, surpreso, pergunta, de forma ríspida: “ ….O que está acontecendo aqui??….” e depois dá o comando: “...voltem já para as suas camas….“. Só aí é que caem as nossas fichas e o “off” (voz de fundo) da peça nos convida: “…sinta-se jovem de novo…“.

De fato uma peça publicitária de ótimo gosto e bela produção. Acima de tudo, e independente de seus objetivos comerciais, deixa a mensagem de que a velhice, na concepção ampla (lato) da palavra é só para quem a aceita desta forma. Se a decisão é nossa, eu lhe pergunto: e você, vai simplesmente, de braços cruzados, aceitar ficar velho?!…

HSF