Rotina de uma corredora

Procurando casos particulares de quem mudou a sua vida ao começar a praticar corrida, achei super interessante o “case” da Ana Maria Coltro, que tem 49 anos (…claro que parece ter muuuito menos…) e pratica corrida há 18 anos.

Ao que tudo indica ela passou a gostar tanto de corrida que adaptou sua vida a este esporte. Acorda cedo (05:30 h…..uhh…isso ninguém merece!…rs…) faz suas corridas e depois assume a sua empresa, por volta das 08:30 h, segundo sua própria narrativa. Ela tem uma empresa de turismo (Xtravel) que, inclusive, possui uma linha de produtos específicos para levar corredores à provas internacionais de corrida, com um forte diferencial competitivo: a dona da empresa também vai junto para correr … rsrsrs.

E o mais curioso é quando ela conta o que a fez se interessar pela corrida: “o semblante de alegria de quem ela via correndo“. É mesmo impressionante como isso contagia as pessoas….

Bombeiras: salvando vidas, partindo corações

Foto do meu amigo Carlos Alberto Silva
Foto do meu amigo Carlos Alberto Silva

Pois é! O jornal A Gazeta de hoje apresenta, em sua capa, uma fotografia de algumas bonitas mulheres, em disciplinada fila, fazendo continência para algum superior hierárquico de sorte. É a nova turma de formatura da carreira militar de bombeiro, abrilhantada, agora, com mais dezoito mulheres. Codeloco….

Acho que já era passada a hora de vermos mais mulheres em lugares, até então, “privativos” do “bicho-homem”, apesar de ainda sermos invadidos por alguns sentimentos machistas do tipo “…será que elas vão ter força para empunhar uma arma?…” ou “……será que conseguem invadir uma residência incendiada?…”, ou ainda, “…será que vão conseguir segurar, com firmeza, a mangueira, na hora que o bicho tiver pegando?!….”. (Relendo este trecho, espero que ninguém tenha maldado, né?! Ou vocês pensam que segurar uma mangueira daquelas, saindo água com toda a pressão é tarefa fácil?! rssss…..). Mas, este preconceito é fruto de uma construção milenar…..aos poucos vai se diluindo, na medida em que os bons exemplos dados por estas novas profissionais, começarem a aparecer.

Sou suspeito pra falar, mas a mulher quase sempre consegue dar uma “graça” maior a qualquer atividade, mesmo uma tão séria como a carreira militar. E o “sexo frágil” tem ocupado, cada vez mais este espaço no Corpo de Bombeiros, chegando, atualmente, a 80 mulheres, cerca de 10% de toda a corporação, segundo a reportagem citada, da jornalista Daniella Zanotti. Com isso, surgirão sempre histórias engraçadas, a partir dessa perfeita “invasão” no universo masculino. Uma das novatas, cita o episódio de quando chegou no primeiro dia de curso, tão enfeitada e pintada, que o Coronel virou pra ela e disse: “…minha filha, você tá parecida com uma árvore de Natal….”. Ainda bem que ele não disse “penteadeira de ….”, bom, vocês sabem né?!… Continuar lendo Bombeiras: salvando vidas, partindo corações