Há pessoas que, por seu alto grau de empreendedorismo e ideais visionários, entram para a história da humanidade, modificando a maneira como o mundo se comporta. Steve Jobs, fundador da Apple, sem dúvida, é uma dessas pessoas.
Afinal, quem nunca se viu desejando algum “brinquedo” da Apple algum dia na vida? Seja um macbook, um ipod, um iphone ou qualquer outra engenhoca com a marca da “maçã” já deve ter povoado o seu imaginário consumista. Pode-se dizer que tudo isso tenha, ao menos, o dedo deste polêmico e genial executivo.
A revista exame nº 935, desta semana, apresenta uma ótima matéria de capa, desenvolvida pela jornalista Camila Fusco, que trata de detalhes de sua personalidade, sua influência no mundo dos negócios e o mistério relacionado à sua doença que, ao que tudo indica, deverá tirá-lo de cena. A dúvida que fica é se esta parada será temporária ou para sempre.
De qualquer forma, pelo que já fez, Jobs merece estar entre os grandes de nosso tempo. Para baixar a matéria na íntegra (em PDF), clique aqui.
Ontem fui no Shopping Jardins ver o filme “A Troca” (Changeling), magnificamente bem dirigido pelo super veterano Clint Eastwood (78).
Gostei muito do filme. Mas, posso adiantar…..é denso! Melodrama da melhor qualidade. Daqueles que, ao final, ninguém dá um pio. Todo mundo sai da sala de cinema, refletindo e, alguns até, com a face vermelha e inchada decorrente daquela choradinha básica.
A história é inusitada, mas perfeitamente possível de ter ocorrido, ainda mais nos idos de 1928 (Los Angeles-EUA). Trata-se do desaparecimento misterioso de um menino, cuja mãe solteira, Christine Collins (Angelina Jolie), faz tudo para encontrar. A polícia da época, mais suja do que “pau de galinheiro”, querendo melhorar a sua imagem, resolveu “achar e devolver” a criança para a sua mãe, chamando até a imprensa para registrar o que seria o seu competente feito. Só que, para a mãe e para todo mundo que assiste, o fedelho não é o filho dela. Longe de ser! E a luta dela começa aí, para provar que aquilo era pura armação da polícia. Como ela começa a ameaçar a “ilibada instituição”, acaba sendo irregularmente internada em um hospício. É um sofrimento só.
Angelina Jolie, mais uma vez prova sua competência como atriz. Além de uma boca sensacional (…desculpe, mas é inevitável falar disso…rs) e de uma mulher de notório ativismo social no mundo, a moça arrebenta nesta atuação. No início, de choro fácil e altamente convincente, a personagem se transforma em uma guerreira que luta contra todos os “inimigos” que a impedem de continuar na luta em busca do filho. Com a ajuda de coadjuvantes imprescindíveis, tais como, um pastor (John Malkovich) e um policial não-corrupto, ao final, vê a derrocada de todos aqueles que a fizeram sofrer. Registro deve ser feito ao sorriso de canto de boca, que ela sempre faz, a cada batalha vencida. Isso é a cara de Eastwood!
Um filme de época perfeito. Cenário, figurino (..e olha que não entendo porra nenhuma desse assunto, hein….), carros Ford “T” circulando pelas ruas, bondes e muitos outros detalhes precisos nos remetem à década de 1920, com absoluto realismo.
Muita coisa acontece ao longo da trama para deixá-la ainda mais atraente. O final não é nada previsível. Podem ir ver, sem susto, pois é entretenimento profundo, mas garantido!
Download do filme (rmvb, audio em inglês, legenda em português): aqui
Hoje fui ao cinema com as crianças e, na escolha do filme, acabamos por nos render aos apelos “mágicos” da Disney. Vimos o desenho “Bolt – o supercão”.
As crianças, claro, adoraram. Mas, os adultos também. Achei um filme muito interessante e com ótimas tiradas. Foi a primeira animação da Walt Disney, após aquisição da Pixar. Com estas duas marcas, tinha mesmo de ser algo interessante.
A estória, basicamente, é a de um cãozinho simpático que é o protagonista de uma série de TV. Na série, ele tem superpoderes, de herói mesmo! Defende a sociedade de inimigos imaginários sem muita personalidade (propositalmente, são completamente sem graça). Sua missão de vida parece ser a de defender uma garotinha, personagem que participa com ele das aventuras.
A questão principal é que o “herói” não sabe que seus poderes e tudo ao seu redor são “fakes”. Não passa de efeitos de estúdio de televisão. Ele pensa que é mesmo um herói e que pode fazer tudo aquilo que faz nas gravações. Cheguei a lembrar um pouco da estória do filme “O Show de Trumam”, protagonizado por Jim Carrey. No final ele descobre que estava sendo usado, sem saber, desde o seu nascimento, como um ator principal de um filme acompanhado por milhões de telespectadores. Bolt, por sua vez, ao fugir do set de filmagens, da metade do filme em diante, também começa a cair na real…..aos poucos….mas, o desenrolar da trama é muito bem feita, muito engraçada (para baixinhos e para altinhos).
A mensagem principal do filme é clichê mesmo! É a de que se você quer muito uma coisa e acredita que pode conseguir, você acaba conseguindo, de uma forma ou de outra. Apesar de manjado, trata-se de um conteúdo que faria uma grande diferença na vida de algumas pessoas, caso elas o incorporassem.
Sem dúvida nenhuma, vale a pena ver, sim! Não se esqueçam, porém, de atentar para alguns coadjuvantes que, quase sempre, roubam a cena: uma gata, um hamster e alguns pombos. São absolutamente hilários. Na versão dublada do desenho, podem ser identificadas várias vozes de atores conhecidos. Os desempenhos, na dublagem, são fabulosos.
Boa diversão!
Download do filme (rmvb, audio em inglês, legenda em português): aqui