Eu tô tentando ser feliz. E você?

Lembro daquela piadinha infame de um sujeito intelectualmente limitado que é chamado, por um amigo, para verificar se o pisca-pisca alerta do carro estava funcionando. De dentro do carro, então o amigo pergunta: “tá funcionando?”. E o sujeito, lá de fora, responde: tá funcionando, não tá funcionando, tá funcionando, não tá funcionando….

Imagino que eu nem seja tão obtuso quanto o personagem da piada mas, por um instante, me senti tentado a responder como ele, quando me fizeram, recentemente, a seguinte pergunta: “você é feliz?”. A tendência de responder “sou, não sou, sou, não sou….” deve se justificar com base na forma em que eu defini “felicidade” naquele momento. Provavelmente, me vi feliz na ausência de “problemas”, como muita gente costuma fazer. Mas, como acontecimentos frequentes, sucessivos, inesperados e diários vivem preenchendo a nossa vida, é muito natural que alguns deles, por contrariarem uma certa expectativa, possam ser considerados por nós como  “problemas”. E, quando isso acontece, tendemos a nos sentir infelizes.

Relacionar felicidade à ausência de problemas, apesar de muito comum, configura-se como um grande equívoco. É quando a pessoa aparentemente não tem sérios problemas, tem uma linda família, uma vida digna, saúde pra dar e vender e, ainda assim, não goza de um nítido sentimento de felicidade. Como explicar isso?!

Para alguns que estudam o assunto, “felicidade” é só um estado de espírito, sem absolutamente nenhuma relação real entre você e o meio em que está inserido. Como tal, caberia então a seguinte pergunta: “o que você está esperando para ser feliz, agora?”. Bastaria você aceitar e gostar de tudo que a vida lhe reservou, querendo ser exatamente o que você é. Embora eu seja mais simpático a esta versão, sabemos que ela também não representa, na prática, a nossa visão de felicidade.

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Uma leitura muito interessante sobre este fascinante tema é o livro “a fórmula da felicidade”, do autor alemão Stefan Klein, publicado no Brasil pela editora sextante. O jornalista torna o conteúdo muito atraente quando revela recentes descobertas das neurociências que podem nos ajudar a encontrar a tal felicidade. Algumas importantes  conclusões, depois reveladas como princípios, podem ser extraídas da leitura desta obra. Algumas delas, faço questão de colocar aqui:

1 – Ser feliz não é o contrário de ser infeliz;

2 – O bem-estar do corpo e o bem-estar da mente estão indissoluvelmente ligados;

3 – O exercício físico e o sexo são os meios mais garantidos de elevarmos o estado de ânimo; (…essa eu sempre soube…..!)

4 – A atividade produz sentimentos positivos quase automaticamente;

5 – Emoções negativas, como a raiva e a tristeza, ficam cada vez  mais fortes quando as extravasamos; e

6 – O controle do próprio destino é uma condição imprescindível para a felicidade.

Bom, podem ter certeza que a dica para a leitura é certa! Mas, enquanto ficamos aqui filosofando e na permanente busca pela “Dona Felicidade”, vale o convite para ouvir a música, do Kid Abelha, chamada “eu tô tentando” e acompanhar a letra que, na minha opinião, por experiência própria, trata-se de uma obra prima de pragmatismo e realismo. Leia e depois me diga se você nunca se sentiu assim antes, na vida!…

Letra da música do Kid Abelha – “Eu tô tentando”.

Eu tô tentando largar o cigarro
Eu tô tentando remar meu barco
Eu tô tentando armar um barraco
Eu tô tentando não cair no buraco

Eu tô tentando tirar o atraso
Eu tô tentando te dar um abraço
Eu tô penando pra driblar o fracasso
Eu tô brigando pra enfrentar o cagaço

Eu tô tentando ser brasileiro
Eu tô tentando saber o que é isso
Eu tô tentando ficar com Deus
Eu tô tentando que Ele fique comigo

Eu tô fincando meus pés no chão
Eu tô tentando ganhar um milhão
Eu tô tentando ter mais culhão
Eu tô treinando pra ser campeão

Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz

Eu tô tentando entrar em forma
Eu tô tentando enganar a morte
Eu tô tentando ser atuante
Eu tô tentando ser boa amante

Eu tô tentando criar meu filho
Eu tô tentando fazer meu filme
Eu tô chutando pra marcar um gol
Eu tô vivendo de Rock’n Roll

Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz

Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz


Para baixar a música em (MP3 ) "Eu tô tentando", clique aqui ou clique no botão "Play" logo abaixo.

Para quem gosta de fotografia

Sempre tenho amigos me perguntando se eu teria uma boa dica de câmera fotográfica de qualidade e com bom (ótimo!) custo-benefício para que eles adquiram e comecem a se desenvolver nesta arte, tirando onda de fotógrafo…

Antes de tudo, acho importante ficar claro que uma pessoa que se interesse pela boa fotografia, poderá fazer bons cliques e atingir avanços consideráveis na assimilação das técnicas, ainda que esteja com uma máquina amadora.

Mas, para quem quer explorar ao máximo os recursos oferecidos por uma câmera semi-profissional eu começaria pela marca, indicando uma Nikon. Por quê? Bom, isso é pessoal. A vida inteira tive Nikon e sou louco pela marca. Além disso, trata-se de uma das melhores do mundo (…pra mim é a melhor…rsrs). Mas, como atualmente as tecnologias estão muito equivalentes, você poderá escolher semi-profissionais muito boas também das marcas Canon, Olympus, Pentax, Fuji, entre outras.

Outra observação preliminar que faço é pela escolha de uma câmera que já seja digital (….pelamordedeus….!). E, sendo digital, que possa ser uma DSLR (Digital Single Lens Reflex). E o que vem a ser isso? Bom, é um sistema que permite ao fotógrafo ver exatamente a mesma imagem que vai ser exposta ao dispositivo de carga acoplado (do inglês charge-coupled device – CCD). Este “tal” de CCD é o que, hoje, faz o papel do filme fotográfico, daquela época em que se tirava as fotos e uma semana depois a gente ia ver se alguma tinha queimado, lembra disso?!

Ser DSLR permite que se controle todos os recursos disponíveis na câmera (…elas também podem ser 100% automáticas para quem não quiser ter trabalho, tá!?…) tais como foco, abertura de diafragma, balanço de branco, tempo de exposição e muito mais. Ter todo este controle na mão faz toda a diferença quando se faz fotografia de verdade!

Como máquina fotográfica é um item de tecnologia como qualquer outro, significa que, no máximo,  a cada 6 meses temos um modelo mais novo e com mais recursos. Com isso, o modelo anterior cai violentamente de preço, até sair de linha por completo. O momento de comprar é este, antes de um equipamento ser descontinuado.

Sendo assim, o histórico de lançamento de câmeras semi-profissionais DSLR da Nikon, nos permite afirmar que com o lançamento da Nikon D90, abriu-se uma enorme possibilidade econômica para quem quer adquirir a sua antecessora, a D80, bem barata. Pois é ela, a Nikon DSLR D80, de 10,2 Mpixels, que indico para quem deseja ser um iniciante (..mas, com muito respeito….). Olha só aí embaixo que maquinão…

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Várias empresas sérias vendem pela internet esta câmera, cujo KIT (corpo + lente 18-105 mm, por exemplo) deve custar em torno de uns R$ 3.500,00. Isso, divide-se em, pelo menos, umas 5 vezes. Vale a pena! Tira-se fotos absolutamente sensacionais com esta câmera! A loja brasileira que indico é a Consigo, super tradicional (São Paulo).

A loja americana que indico não poderia deixar de ser a B&H Photo Video. Lá, você compra pela internet (site em português e com telefone gratuito 0800-891-5877) e escolhendo a modalidade de envio (Brazil Especial – 45 dias ou Brazil Express – 20 dias) a encomenda chega na sua residência, já com todo o despacho aduaneiro feito, ou seja, você paga com seu cartão de crédito internacional ou paypal (produto + frete escolhido) e pronto! Depois é só aguardar em casa o recebimento do presente, sem mais nenhum tipo de desembolso. Já fiz compras com eles, assim. Além de ser muito seguro, fazendo as contas, muitas vezes, fica mais barato do que comprar no Brasil! Já para aqueles que gostam de emoção, existem ofertas no Mercado Livre também…..rs….

Tenho certeza de que esta escolha é satisfação garantida. Depois, mandem as fotos para eu ver….

Para baixar o Manual da Nikon D80 em português, clique aqui.

Para ver o teste completo (em inglês) da Nikon D80, clique aqui.

Ser milionário é para poucos

papel_higienico_moneyPode até ser um de meus paradigmas a serem superados ou só um crime neurolinguístico que cometo mas, tenho em mim a idéia de que ganhar dinheiro não seja algo fácil. Juntar então, nem se fala! Isso, me faz valorizar cada centavo que adquiro, nutrido pela certeza de que enriquecimento da noite para o dia ou é falcatrua ou é fantasia.

Admito, porém, que nesta área tenho até progredido. Também, ao longo de quase duas décadas de consultoria empresarial, contábil e tributária pude ter a grata oportunidade de conviver com empresários dos tipos mais variados. Do falastrão quebrado ao mais competente e abastado executivo, todos, sem exceção, deixaram para mim um precioso aprendizado.

Todavia, sempre me chamou muito a atenção, em especial, as características observadas naqueles clientes que, sem medo de errar, podemos chamar de ricos. Quase todos agem como se estivessem seguindo cegamente ao corolário: “a pessoa enriquece não exatamente pelo que ganha, mas pelo que consegue guardar“.

Isso é fácil de ver pelos hábitos frugais e simples dessas pessoas. Não freqüentam restaurantes caríssimos, não compram carros de luxo e, muito menos, parcelado. São ótimos observadores (enxergam oportunidades onde menos se espera) e avessos a conselhos, principalmente quando relacionados à aplicação de seus recursos. Eles devem pensar, assim: “…como pode um gerente de banco que ganha cinquenta vezes menos do que eu, saber o que é melhor para o meu dinheiro?!…“. É. Tem sentido!

Com toda esta experiência adquirida “por tabela”, a gente até toma coragem ao inferir sobre a possibilidade de um negócio ter sucesso, só de conhecer as pessoas envolvidas e seus planos para adquirir um lugar ao Sol.

Mas, o que temos como certo, é que ficar milionário é uma habilidade que pertence a poucos. Exige técnica, perseverança e crença. Acima de tudo, exige do ricaço de amanhã, a decisão de abrir mão de muitos prazeres no presente, como forma de pagar o preço de sua independência financeira futura.

Esse assunto me lembra uma matéria do jornal A GAZETA, assinada pelo jornalista Abdo Filho, publicada em 30 de março de 2008, sob o título “você, milionário aos 50 anos”. Vale a leitura. Para quem se interessar, a íntegra poderá ser baixada aqui (em PDF).

A apple sem o lendário Steve Jobs ?

steve_jobs_appleHá pessoas que, por seu alto grau de empreendedorismo e ideais visionários, entram para a história da humanidade, modificando a maneira como o mundo se comporta. Steve Jobs, fundador da Apple, sem dúvida, é uma dessas pessoas.

Afinal, quem nunca se viu desejando algum “brinquedo” da Apple algum dia na vida? Seja um macbook, um ipod, um iphone ou qualquer outra engenhoca com a marca da “maçã” já deve ter povoado o seu imaginário consumista. Pode-se dizer que tudo isso tenha, ao menos, o dedo deste polêmico e genial executivo.

A revista exame nº 935, desta semana, apresenta uma ótima matéria de capa, desenvolvida pela jornalista Camila Fusco, que trata de detalhes de sua personalidade, sua influência no mundo dos negócios e o mistério relacionado à sua doença que, ao que tudo indica, deverá tirá-lo de cena. A dúvida que fica é se esta parada será temporária ou para sempre.

De qualquer forma, pelo que já fez, Jobs merece estar entre os grandes de nosso tempo. Para baixar a matéria na íntegra (em PDF), clique aqui.