Circuito “praça dos namorados”

 

Praça dos NamoradosJosé Augusto Magnago
Praça dos Namorados - Autor: José Augusto Magnago

Acordei neste domingão, a fim de dar aquela corridinha leve para ver se antecipo a disposição de iniciar a semana. A escolha do circuito, aqui em Vitória, é muito fácil. Sou suspeito para opinar mas, Vitória (ES) é de fato uma linda cidade que, além de qualidade de vida a todos, oferece ótimos percursos para quem quer caminhar ou correr.

Tem a praia de camburi que, dependendo do “vai-e-vem” adotado, lhe fornece um belo calçadão, com um trajeto total de 15 ou mesmo 20 Km. Outro circuito interessante que consegue dar uns 6 Km no total é o da praça dos namorados, no bairro praia do canto. Foi este que escolhi hoje. 

Estacionei o carro no Iate Clube do Espírito Santo (ICES), alonguei no início da praça, liguei minha programação musical e caí no mundo. Corri até o bairro enseada do suá (perto da praça do Papa) e depois voltei. Ao chegar, como de costume, de volta ao ponto de saída, alonguei exageradamente (…aconselhável procedimento para velhos, como eu…rs), depois voltei uns 100 metros para tomar aquela água de coco gelada, na barraquinha do “Zé”, logo no início da praça. Tudo de bom!… 

Correr é algo especial! Só pode entender do que estou falando, aquele que conseguiu ultrapassar a zona de desconforto inicial de uma corrida (para quem não está habituado) que, normalmente, fica entre 30 e 40 minutos, de FC média girando em torno de 60% de sua FC máxima. Quem nunca passou dos 40 minutos correndo, ainda não experimentou o “tesão” que é a sensação provocada pelas substâncias que o corpo produz e lança na sua corrente sanguínea. Um verdadeiro espetáculo. É uma química que mexe com você, de verdade. Você termina uma corrida dessa de “alma lavada”, com a consciência do dever cumprido, de bem com a vida e se achando o “cara”. 

bolt

Hoje, em especial, o dia estava lindo, cheio de Sol e pouca nuvem. E uma distração a mais para o corredor neste circuito, são as praias lotadas, principalmente a da “curva da jurema”. Muita mulher bonita e pouca roupa para facilitar a “avaliação técnica” que dá pra se fazer, enquanto corremos. Noto até que, nestes trechos mais “abundantes”, a gente tem a nítica sensação de que nem está mais tão cansando assim. Estufa o peito, murcha a barriga, levanta a cabeça e acelera o passo, procurando reproduzir aquela super descansada cara feita pelo fenomenal Usain Bolt quando quebrou, com folga, o recorde mundial dos 100 metros rasos. 

Quando chego em casa, como sempre, repasso no computador o sistema Polar que me dá o mapa de frequencia cardíaca durante todo o trajeto. Observo algo muito curioso. Mantenho a receita de marcha correta até um determinado trecho. De repende, o coração bate mais forte e o planejamento de segurança feito para o treino vai por água abaixo. Chego fácil na beira de minha frequencia máxima mas, depois de um tempo, tudo volta ao normal, até a chegada. Para não haver dúvida no futuro, anoto sempre nas observações daquele treino que aquela anomalia temporária em meu ritmo cardíaco é o fenômeno “curva da jurema”, que nada mais é do que uma tímida influência da festejada testosterona que ainda me resta e que dá o ar da graça, para a alegria da “galera”. 

HSF

Einstein e a nossa missão na Terra

einstein1“Estranha a nossa situação aqui na Terra. Cada um de nós vem para uma curta passagem, sem saber o por quê, ainda que algumas vezes tentando advinhar um propósito. Do ponto de vista da vida cotidiana, porém, de uma coisa sabemos: o homem está aqui pelo bem de outros homens – acima de tudo daqueles de cujos sorrisos e bem-estar nossa própria felicidade depende.”

Albert Einstein (1879-1955)

Pedágio nas rodovias capixabas

estradas1Hoje li em “A GAZETAmatéria da jornalista Rita Bridi tratando da duplicação da BR 101 que corta do Estado o Espírito Santo. Serão 461 Km de trecho a ser licitado o que deverá gerar a criação de diversos pontos de cobrança de pedágio.

Isso já desencadeou o maior rebú por parte de alguns que, até com uma certa razão, estão de olho na facada que vão tomar quando o pedágio for instituído.

A razão dos insatisfeitos reside somente no fato de que por já pagarmos tributos, deveríamos ter nossas estradas em boas condições de tráfego. Só tem que isso é muito romântico e longe de nossa realidade. Na verdade, as estradas de hoje são terra de ninguém. Esburacadas e criminosamente mal sinalizadas. Um símbolo de abandono e descaso  que tem provocado a morte diária de muita gente inocente.

Sou amplamente favorável à privatização. Pagaria, com prazer, pedágios de cada trecho que tivesse a cara de uma segura rodovia de primeiro mundo, tal qual a Imigrantes, de São Paulo, por exemplo.

Por um lado vai encarecer um pouco o transporte rodoviário, como um todo. E, daí!? Por outro, os veículos que lá circularão serão poupados com menos custo de manutenção, além da certeza de que muitas vidas serão poupadas.

Passei da idade de querer resolver os problemas do mundo. Acho que manter carro e transporte pessoal rodoviário deve ter custo, sim! Mesmo politicamente incorreto, devo dizer que uma das opções de quem não pode andar de carro, seria o ônibus, por exemplo.

Quero mesmo é que as rodovias passem a ter dono. Pelo menos assim, quando um pneu furar devido à falta de manutenção de um trecho, poderemos ir até a administração, reclamar nossos direitos, com toda a educação e certeza de que seremos atendidos. E, se por acaso, a gente for “barrigado”, vai dar até para ir até a administração, pessoalmente, bater no balcão e perguntar: “...quem é o dono desta budega aqui?!…Chame-o, porque eu quero é falar com ele!”.

HSF