Depender dos outros é uma m….

Estava nesta bela tarde de sábado decidido a fazer o projeto de algumas pequenas modificações no meu amado Blog, principalmente, a inclusão de alguns “plugins” e “widgets” na barra lateral (sidebar) que julgo serem importantes para melhorar a sua apresentação. Era só para escrever no e-mail as mudanças e enviar para o meu webdesign, que após uma viagem de 3 dias, me daria a notícia de que as mudanças já haviam sido feitas….como sempre ocorreu.

Mas, eu tinha de querer me meter a “sabetudo”…..Aí, pensei assim: “…quer saber? Esperar meu webdesign o cacete, vou eu mesmo fazer as mudanças…”. Resultado: mifu! Deu merda!  Basta ver o cabeçalho e o fundo que, simplesmente, desapareceram. Pelo menos, isso, eu sei que consigo fazer……

Agora, meus queridos leitores, este aprendiz de blogueiro aqui, vai ter de esperar a volta do webdesign, olhando inconformado para um blog bastante desconfigurado……queiram me desculpar, tá?! A única coisa que posso fazer por vocês agora é oferecer o meu sorriso “amarelo”, como podem ver logo aqui embaixo.

burro-shrek

Trote: uma idiotice que precisa ter fim

troteNunca soube o que é ser vítima de um trote de faculdade. Não sei se, porque dei sorte ou por excesso de zelo. Talvez até, por ter tido a felicidade de usar uma combinação de ambos, o fato é que, em 1985, quando entrei na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), para fazer o meu primeiro curso, engenharia elétrica, consegui me livrar desse abominável, detestável, criminoso e inoportuno “ritual de boas vindas” a que se dá o nome de trote.

Apesar de não conhecer esta modalidade de humilhação, nem por isso, fico menos revoltado quando vejo, todo ano, notícias e mais notícias de vítimas nas faculdades. E noto, inclusive, certo aprimoramento no requinte deste sadismo acadêmico. No meu tempo, o calouro sofria com a cabeça raspada e com um banho de ovo e farinha de trigo, enquanto era obrigado a fazer algumas palhaçadas, no meio de uma roda formada por risonhos e covardes veteranos. Já a caloura, conseguia se livrar de perder os cabelos que, em compensação, eram tingidos com qualquer tipo de substância, desde que, não fosse tintura de cabelo, claro! Hoje, vejo gente sendo chicoteada, esmurrada, obrigada a ingerir elevadas doses de álcool, queimadas com substâncias químicas, privadas do direito de ir e vir, dentre outros absurdos…

Há quem justifique historicamente o trote alegando que se trata de uma tradição secular, iniciada na Idade Média, quando o calouro tinha seus cabelos raspados e sua roupa queimada em decorrência das péssimas condições gerais de higiene da época. Apesar de humilhantes, eram, primordialmente, iniciativas que visavam à saúde pública e ao combate à indesejável proliferação de doenças. A partir daí, a maioria das faculdades da Europa adotou tais procedimentos que, persistiram até hoje, por todos os cantos do mundo, ainda que não tenhamos mais uma justificativa plausível. Continuar lendo Trote: uma idiotice que precisa ter fim

Isso aqui é a vida real?

O video mais visto da semana, no Youtube, segundo a revista Época foi o do garotinho retornando do dentista, com o pai, ainda sob os efeitos dos sedativos e anestésicos. Completamente zureta, ele pergunta se aquilo que ele estava vivendo era a vida real!? O video é , sem dúvida, engraçado e, por isso, merece a sua reprodução aqui. Mas, mais engraçado ainda é a imediata identificação que tive com ele. Em momentos muito difíceis ou muito agradáveis de minha vida, já me peguei fazendo a mesma pergunta: “isso é a vida real? Está realmente acontecendo?”.

Sinais exteriores de pobreza

Tenho convivido ao longo dos últimos anos com o termo “sinais exteriores de riqueza”. A própria Receita Federal do Brasil (RFB) se utiliza deste termo para justificar a escolha de um determinado contribuinte para uma conversa, digamos, mais íntima ou mais invasiva (rss…). É a famigerada “malha”, amigo! Pensa-se, por óbvio, assim: se o indivíduo ostenta um iate de R$ 5 milhões e anda pra cima e pra baixo de Maserati, é de se presumir que ele tenha renda lícita e declarada que suporte a manutenção mínima destes brinquedos. Em princípio, é isso que se quer investigar…

Mas, curiosamente, coleciono certos fenômenos observados no meu daytona_goldcotidiano que dizem respeito, também à ostentação, só que, às avessas. Certa vez, encontrei o motoboy da empresa usando um relógio dourado muito diferente. Aquilo me chamou tanto a atenção, que resolvi dar uma investigada, de leve. Aí travou-se o seguinte diálogo:

– Bom dia, Rogério! Tudo bom?

– Tudo, doutor. Na luta, né?!

– É, isso aí. Bonito esse relógio que você tá usando, hein!?

– Gostou, doutor?! Obrigado…

– Rogério, você sabe como é o nome deste relógio?!

– Sei não senhor. Tem nome, é!? hahaha….

– Chama-se Rolex Daytona Gold. Este “gold” quer dizer ouro…sabia?!…

– Hummmm…irado.

– E, Rogério, você tem idéia de quanto custa um relógio desse?! Continuar lendo Sinais exteriores de pobreza