“Sou velho e já passei por muitas dificuldades, mas a maioria delas nunca existiu”
“Sou velho e já passei por muitas dificuldades, mas a maioria delas nunca existiu”
Longe de mim fazer graça com o drama alheio, mas no caso da advogada brasileira Paula Oliveira, é muito difícil conseguirmos passar ao largo, sem ao menos especularmos as possíveis motivações que poderiam ter causado todo esse “samba suiço do crioulo doido”.
No início, era só mais uma brasileira, tentando a vida no exterior, inocente vítima de um odioso ataque xenofóbico. Três covardes neonazistas a cercaram e a subjugaram. De tão violento o episódio, além de lesões corporais superficiais por todo o corpo, de “efeito psicológico”, a moça também teria sofrido agressões físicas suficientes para que ela tivesse sofrido um terrível aborto, perdendo os “gêmeos” que esperava.
Foi o suficiente para entrar em ação o nosso nacionalismo adormecido e provocar as mais diversas reações de repulsa e justa condenação ao acontecido. Chegou-se a justificar o violento ataque, em função de estrangeiros estarem por lá, na terra do chocolate, “surrupiando” vagas de emprego de cidadãos suíços, legítimos herdeiros daquela economia, baseada substancialmente, em entrada de capitais estrangeiros, por lá ainda ser um porto seguro para investidores, pelo elevadíssimo grau de sigilo bancário e pela manutenção de um alto valor externo do franco suíço, no longo prazo. Continuar lendo “Malditos” gêmeos…
Poucas vezes lembro de ter me emocionado, verdadeiramente, diante das declarações ou das atitudes de algum político. Não por eu nutrir qualquer tipo de idéia pré-concebida de que políticos “mentem” ou “só querem se dar bem”, como volta e meia, ouve-se por aí. Não! Nem teria sentido, pois além de discordar desta “regra geral”, a minha convivência com políticos e até mesmo como político não me deixariam em posição confortável para assumir tal postura, tão alicerçada no “lugar-comum”.
Mas, defendo com a mais absoluta convicção, de que na maioria dos casos, os políticos, por força de seu ofício, precisam apresentar verdades circunstanciais ou, em outra hipótese, precisam “confundir” seus observadores, enquanto planeja, intimamente, exatamente aquilo que quer. Em linguagem mais popular, como já ouvi, algumas vezes, da boca do próprio Governador Paulo Hartung, deve-se fazer como cavalo da roça, que vira a cabeça para a esquerda, mas faz a curva para a direita.
Entretanto, em um determinado momento, único, os políticos conseguem marcar e emocionar, de verdade, o seu público. É quando se deixam ser humanos, como nós. É quando se vêem diante de uma situação que nada combina com acordos, “canetadas”, apertos de mãos, trocas de favores ou qualquer outra prática tão comum em suas vidas profissionais. É quando se vêem diante de uma grave doença ou da própria morte, por exemplo. Continuar lendo Privilegiados, somos nós, Sr. vice-presidente!…
Bom, depois que o nosso programador conseguiu devolver ao “Atirei o pau no gato” a sua cara original, posso considerar um retorno oficial aos “posts”.
Obrigado, Rogério Lino, por consertar aquilo que consegui detonar, numa aparentemente, tranquila e inofensiva tarde de sábado. Da próxima, te ligo antes….