Aquecimento Global

O aquecimento global, atualmente, é uma realidade que parece perceptível até ao mais simplório observador. Ainda assim, tem gente que ainda acha tudo isso um simples “alarmismo” provocado por interesses financeiros ou, ainda pior, que tudo faria parte de uma “grande teoria da conspiração”.

O texto de opinião, chamado “El Niño” que pude ler hoje em “A Gazeta” só não é cômico por ser, na verdade, trágico. Parece incrível como alguém, de quem se pode esperar o mínimo de conhecimento, pode produzir um texto de uma franqueza tão equivocada que chega a provocar o riso. A gente até fica esperando a publicação do “El Niño II”, dizendo assim: “…pessoal, foi tudo uma pegadinha minha. Esqueçam o que escrevi. Era tudo mentira só para ver a reação de vocês. Claro que não penso nada daquilo..”. É uma pena que esta continuação nunca venha a ser vista.

Não tenho nada contra o autor. Pelas risadas que alguns de seus inofensivos textos já me provocaram, com a sua característica agressividade e forma aguda de destilar suas assertivas, posso até dizer que tenho sido seu leitor. Confesso que já até concordei com alguns de seus pontos de vista. Mas, desta feita, especificamente sobre o seu artigo de opinião de hoje, só me resta dizer: “…Senhor perdoai-o, ele não sabe o que diz…”.

HSF

 O texto no site do Gazeta Online AQUI.

El Niño

17/11/2009 – 00h45 ( – A Gazeta)

São apenas previsões, de coisas imprevisíveis, que podem ocorrer, mas não se tem nenhuma certeza. Dizem os “cientistas” que o mundo vai esquentar e, daqui há 100 anos, a temperatura na Terra estará 5º (cinco graus) acima do que os termômetros marcam hoje. Com essa elevação de temperatura, os efeitos climáticos (estufa) serão devastadores.

Ora, daqui há 100 anos toda população que vier a nascer a partir de 2020 não existirá, a não ser uns raros gatos pingados, “descendentes” de Matusalém, mas todos, e mais a população de hoje, da face da Terra – perto de 6 bilhões -, estará toda enterrada, apenas fruto de morte natural. Então, por que nos preocuparmos, agora, com o que vai ou não vai acontecer? Quem garante que, daqui há 100 anos, os termômetros que marcarem a temperatura terrestre estejam com mais cinco graus?

O mundo já foi muito mais quente e muito mais frio. Já foi terrivelmente quente e terrivelmente frio. Afirmam outros cientistas que o próximo inverno, no hemisfério Norte, será um dos mais frios dos últimos 100 anos e, no hemisfério Sul, devido ao efeito El Niño, vai ser uma tragédia de chuvas, devido ao calor.

Aí, outros “sábios”, patrocinados pela ONG de Bill Clinton, Al Gore e outros “artistas”, ávidos por dinheiro, com suas organizações e tudo mais, pregam o terror, o apocalipse , a destruição de tudo, pela emissão de CO2 e começaram a vender um selo verde, para ostentarmos nas fachadas de nossas empresas e pagar-lhe um “bônus” mensal, para que possam comprar terrenos na Amazônia Legal (sob o domínio brasileiro) e assim, engordar seu patrimônio.

Tudo ao sabor da mentira ou da influência de El Niño, um fenômeno natural, periódico, mais acentuado ou menos acentuado, que promove o esquentamento das águas do Oceano Pacífico, com reflexo em todo o mundo, pelo processo de evaporação que provoca nas águas do mar, gerando muita chuva, num ponto, e muito sol no outro. A uma certa parte do tempo ele arrefece e fica inofensivo, voltando com toda virulência que a natureza encerra em ciclos de nove em nove anos, por aí…

Todos esses fenômenos naturais são utilizados pelos “cientistas” para nos intimidar, atemorizar a classe menos inteligente, como se fosse tudo fruto das chaminés das fábricas, dos escapamentos da descarga dos automóveis, ou até mesmo dos gases emitidos pelas vacas, responsáveis pela emissão de gás carbônico, que provocam a modificação do clima.

Tudo isso é uma bruta mentira! A Terra é protegida por uma formidável couraça que não deixa os raios nocivos do sol penetrarem na chamada camada de ozônio, que nos protege e, mesmo os gases emitidos pelas erupções vulcânicas, que são os mais leves e mais prejudiciais à vida humana, chegam a mais de 17 mil pés e, quando da ocorrência das chuvas torrenciais ou correntes de ventos, tudo volta à Terra e, com as primeiras chuvas, caem sobre o solo, em forma de adubo (o CO2 é devolvido à terra como forma de adubo).

A natureza tem uma “inteligência” prodigiosa, uma capacidade de revitalização e de alteração prodigiosas, de surpreender qualquer pessoa, pela sua vitalidade, mutação.
Confesso, não estou nada preocupado com as alterações climáticas dos próximos, ou a partir dos próximos 100 anos, porque nesses milhares de anos de sua existência, a Terra já mudou tanto sem minhas preocupações, por que iria eu, agora, já mais pra lá do que pra cá, me preocupar com os que virão daqui a 100 anos?

O negócio é o seguinte: quando o Muro de Berlim ruiu, o comunismo na Rússia acabou, os que viviam tomando cafezinho na esquina defendendo a “igualdade” socialista, ficaram sem pai e sem mãe. Alguns, adotaram Fidel Castro como guia supremo. Outros, mais espertos, buscaram outras fontes para ganhar dinheiro sem trabalhar e, apeados do poder norte-americano, para nunca mais voltar, Bill Clinton e Al Gore montaram essa falácia toda de selo verde e outras artimanhas, com sua ONG servindo de cartório, para ganhar dinheiro dos que acreditam nessas histórias de que El Niño provoca essas alterações, desde que o mundo é mundo.

O negócio é antigo: nações ricas e nações pobres. Quem é pobre de espírito sofre mais, por não ter informações sobre os interreses que encobrem  tais campanhas.

Gutman Uchôa de Mendonça escreve às terças-feiras e sábados.

www.uchoademendonca.jor.br

Longa ausência…

É…eu sei…..tenho estado afastado de meu querido blog!… Eu poderia tecer aqui um sem número de motivos que me levaram a ficar quase 1 mês sem nem uma postagem sequer….mas, prefiro dizer simplesmente que tudo se deu em decorrência de minha mais absoluta falta de disciplina. Pronto! É mais fácil assim…..rs….

Assuntos, por certo, não me faltaram…..aliás, estão até acumulados. Por isso, durante um tempo (sabe-se lá quanto…), segurem!!!

Comigo tem de ser assim, “intermitente”…..rs….fazer o quê?! É da minha natureza….

Mas, vamos à luta!

HSF

Dirran é nosso!

dirran_atireiopaunogatoSegundo as “boas” línguas, esta aconteceu de verdade, envolvendo um jogador brasileiro com nome “estrangeiro”…

DIRRAN – com o famoso “biquinho” para pronunciar num francês impecável – Jogador do Rio Grande do Norte meio agalegado ou sarará. Era entroncadinho e baixinho de pernas bem ágeis, mas muito curtas.

Há alguns anos, quando o Clube Atlético Potengi ainda jogava no Machadão contra o Potyguar de Currais Novos, na 2ª divisão do Campeonato do Rio Grande do Norte, um jogador atleticano se destacava fazendo dribles desconcertantes, lançamentos perfeitos e fazendo muito gol.

O narrador da Rádio Poti não cansava de gritar: “Dirran é um craque”, “Dirran é uma revelação do futebol norte-riograndense”. “Dirran breve na seleção brasileira”. E era Dirran prá cá, Dirran pra lá …

No final do jogo, o Clube Atlético Potengi perdeu por 3 x 1, mas, mesmo assim, o destaque daquele jogo tinha sido o jogador Dirran.

Vendo aquele sucesso todo do jogador atleticano, um jovem repórter da Rádio Poti foi fazer uma entrevista com o craque na beira do gramado e foi logo perguntando:

Dirran, você tem parentes na França? Esse seu nome é de ascendência francesa?”.

O jogador, olhando espantado para o repórter, respondeu:

– “É não sinhô, é que meu apelido é Cú de Rã, mas como num pode falar na rádio… então, eles abrevia”.

Ahhh…bom!….rsrsrs….

Esta história já virou de domínio público na internet, sendo encontrada em diversos lugares, como no blog R2CPress. Nem por isso, deixa de ser uma piada pronta da melhor qualidade…

HSF

Vitória: cada dia mais linda!

Vitoria_atireiopaunogatoEu amo Vitória! Os estudiosos costumam dizer que o amor é um sentimento que se apresenta em “cores” e formas distintas dependendo de como e com quem você se relaciona. Eu só espero que também tenham explicação para esta forte cumplicidade e incondicional amor que sempre nutri pela minha cidade natal.

Como nas pessoas que amamos, nas cidades, também encontramos defeitos, falhas, fragilidades e projetos inacabados, passíveis de críticas, naturalmente. Só que, embora saibamos terem fundamento, não nos sentimos à vontade quando ouvimos isso de algum “estranho” ou morador de outra cidade. Imaginem alguém chamando um filho seu (ou parente próximo) de “orelhudo”, por mais consciência que você tenha da referida deficiência!? Você não ficaria nem um pouco satisfeito, não é verdade!?

Lembro que, certa vez, ainda na condição de secretário municipal, do agradável município de Vila Velha(ES), em plena reunião de secretariado, foi inevitável criar um certo mal estar com o Prefeito Max Filho. Ora, ele abriu a reunião, irônico, achando muito engraçada uma carta de leitor publicada em “A Gazeta” que, em resumo, ridicularizava a nossa Capital. Não lembro dos detalhes, mas em linhas gerais, dizia que “Vitória era mesmo uma cidade maravilhosa pois suas duas vistas mais bonitas eram a do Penedo e a do Convento da Penha” (localizadas em Vila Velha), e que “as suas melhores praias começavam na Praia da Costa e iam muito além da linda praia de Itaparica…”, também, ambas em Vila Velha. Como NUNCA tive “papas na língua”, pedi a palavra e disse ao nobre Prefeito que um político com a sua ‘”estatura” e notória pretensão de exercer outros cargos estaduais (….governador, por exemplo, como sempre quis…), deveria medir as suas palavras ao criticar a Capital, bem como, evitar o obtuso fomento a bairrismos abomináveis entre cidades coirmãs. Tirando os muitos puxa-sacos de plantão que riam da piadinha, as demais testemunhas poderão afirmar o acontecido e confirmar que o “alcaide” não gostou nem um pouco de nossa intervenção.

Claro que não se podia esperar outra reação de uma cara que foi nascido e criado no bairro de jucutuquara (na “nação” jucutuquara), timidamente, torcedor do Rio Branco e da Escola de samba Unidos de Jucutuquara. Um cara que em sua biografia vai poder dizer que já tomou um inofensivo, mas crestado tiro de sal nas costas, ao ser flagrado por segurança do Museu Solar Monjardim, sobre um pé de manga, degustando a fruta “proibida”. Mais tarde fui saber, pela academia, que aquela arriscada aventura de menino, no direito, se chamava furto e invasão de propriedade….rs…Mas, honestamente, pergunto: como eu poderia ficar inerte ao terem falado mal de minha cidade, de minhas raízes?…

Para ser justo, a antiga luta dos Max em favor de sua terra (Vila Velha) tem um certo sentido. O fulcro central estaria na injusta distribuição de renda, entre os municípios, resultado de políticas tributárias parciais e tendeciosas, como o Fundap, por exemplo. Não comungo, plenamente, com esta tese, mas analisando os números, entendo perfeitamente a revolta dos “canelas-verdes”. No meu último ano no executivo de Vila Velha, o orçamento anual daquela cidade girava em torno de uns R$ 150 milhões, enquanto Vitória “brilhava” com um orçamento de uns R$ 850 milhões. Se considerarmos que a área de Vila Velha é 2,23 vezes maior do que a de Vitória e sua população supera 30% a da capital (só ilha), de fato, algo nos leva a crer que tal distribuição mereça uma mais justa revisão.

Vitoria_atireiopaunogato_2Independente da polêmica de que Vitória seria mais fácil administrar por ter mais dinheiro (o que discordo!), devo salientar que tivemos sorte, muita sorte, em nossos últimos chefes de executivo municipal. Que tenham marcado a minha lembrança, iniciaria o “pacote” de mudanças significativas em nossa querida Vitória, a partir da gestão do Dr. Vitor Buaiz que, embora esquecido, fez uma gestão elogiável. Depois veio Paulo Hartung, cujas inovações (principalmente sociais) foram seguidas e saudavelmente ampliadas pelo Prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas. Luiz Paulo foi e é um dos políticos mais inteligentes que tive a oportunidade de ver atuando. Mesmo aparentemente “indisciplinado” (no jeito de ser), em suas falas, sempre teve sacadas, verdadeiramente, geniais. (Só perde para o PH, na capacidade de se articular e colocar “vascaínos e flamenguistas” do mesmo lado: do seu! rsrsrs…).

Mais recentemente, o Prefeito João Coser, um merecido retorno do Partido dos Trabalhadores ao Governo Municipal. Sou suspeito para falar da gestão de João (..fui subsecretário e secretário em sua gestão), mas posso dizer que quase todas as boas ações e projetos de Luiz Paulo foram continuados (…alguns só mudaram de nome, a bem da verdade…rsrsrs…). Mas, nas inovações, João mostrou-se um ótimo gestor e, além disso, um dos políticos mais inacreditavelmente leais com os quais já tive o enorme prazer de trabalhar.

Como se pode ver, a construção de uma cidade, ao longo das várias gestões administrativas, carrega uma rica história, jogos de interesse (naturais em política!) e um conjunto de forças que diante de uma “maestro” inábil, certamente, resultaria em desastre ao desenvolvimento municipal. Não foi assim com Vitória, graças às nossas acertadas escolhas e a uma conjuntura aleatória de fatores que, por sorte, conspiraram a nosso favor.

As duas cidades (em uma), amplamente divulgadas nas duas últimas campanhas eleitorais, uma rica e próspera e outra miserável, ainda existem. Suas diferenças vão diminuindo lentamente com os programas sociais e empenho das administrações municipais citadas. São cicatrizes sociais que demandam muito tempo para serem reparadas. Mas, conforto-me ao acreditar que trilhamos pelo caminho correto.

Por mais que eu goste de viajar (…e eu gosto bastante!…), quando retorno, é indescritível o meu prazer ao reconhecer, ainda de longe, a geografia, a arquitetura, monumentos e jardins desta linda cidade! E saber que no dia ensolarado seguinte, logo cedo, estarei lá, assíduo e pontual, caminhando naquele espetacular calçadão de Camburi saudando, do continente, a beleza e graça desta ilha. Parabéns a todos que participaram desta construção, pois tornaram possível esta grande “vitória”. Uma Vitória de todos nós capixabas!

HSF