O sujeito chega no consultório médico e quando é atendido, vira para o seu urologista e diz:
– Doutor, o senhor precisa me examinar com urgência!!…
– Claro, meu caro, fique calmo, tire a sua roupa e deite-se naquela cama. (disse o médico).
O cavalheiro seguiu as instruções ao pé da letra. No entanto, chamou a atenção do médico que, inevitavelmente, se assustou com o tamanho do pênis daquele paciente que, até parecia, precisar mais da cama, para seu apoio, do que o próprio dono. Após um longo (…e bota longo nisso! rs…) e detido exame, o médico exclama:
– Mas, meu amigo, o senhor vai me desculpar, mas o senhor não tem nada. Está perfeito de saúde!…
– Doutor, isso eu tô cansado de saber… mas fala a verdade, é bonito ou não é, doutor?!….
Nada como uma piadinha infame para se tentar, descontraída e descompromissadamente, introduzir (oops…talvez aqui fosse mais oportuno o uso de outro verbo…), digo abordar, um tema considerado tabú pela sociedade como o pênis, ou melhor, mais especificamente algumas de suas características, como o seu tamanho, por exemplo. Se quem me lê for homem, sou capaz de apostar a minha camisa do vasco, autografada pelo Roberto Dinamite, de que em algum momento de sua vida este tema já o tenha despertado a curiosidade (no mínimo), ainda que possa nunca ter representado um problema em si.
Não gozo (…ooops…de novo…) de conhecimentos técnicos que me permitam atingir o devido aprofundamento da tese, em seus aspectos mais científicos mas, do ponto de vista de “usuário final”, se é que podemos tomar emprestado este termo da informática, posso afirmar categoricamente que poucos homens se sentem verdadeiramente contemplados e satisfeitos com o símbolo de poder que carregam (ostentam) entre as pernas, ou seja, com o tamanho da “geringonça”, por assim dizer.
Já cansei de ouvir piadinhas (…na verdade originadas, muitas vezes, por inveja…) de alguém comentando sobre uma terceira pessoa que passa com um super carro esportivo de R$ 300 mil reais. O “invejoso” logo diz: “...esse deve ter o pênis pequeno…”. A alusão e a lógica supostamente adotada no comentário, neste caso, é a de que o indivíduo procurou compensar a sua “pequenez” relacionada ao seu membro sexual com a sua grandiosidade patrimonial, equilibrando a sua equação de poder….
Um certa vez, estava num show de Lulu Santos aqui em Vitória. De repende, começa uma tremenda confusão com pancadaria e um cara, enfurecido, no meio da muvuca, batendo em todo mundo à sua volta. O cantor, ao perceber que as atenções já não eram mais para ele, cantando “como uma onda no mar”, vaidoso, ele pára tudo e no silêncio da banda ele provoca:”...ei, você aê, valentão! Por que não arruma uma gatinha para dar uns beijos ao invés de ficar dando porrada em quem quer assistir ao meu show, porra!? No mínimo, você deve ter o pau pequeno, e tá compensando seu complexo, com essa agressividade toda, né não?!…“. Todo mundo caiu na gargalhada e o cara, sem jeito e humilhado, saiu à francesa. O show continuou como se nada tivesse acontecido. Depois disso não deve ter sobrado nenhum disco inteiro daquele artista na casa do “ofendido”….rs…
Algumas mulheres dizem não entender essa, dita, preocupação dos homens com o tamanho da “criança”. Acho que isso deve ser uma “meia-verdade”, se nos for permitida a liberdade poética de usar esta paradoxal expressão. Seria a mesma assertiva que, nós homens, fazemos de que quem se preocupa com celulite são as mulheres: “…nós nem ligamos para isso…”. É outra “meia-verdade”. Por quê?! Simples. Porque os exageros, os extremos, evidentemente não satisfazem ou deixam a desejar. Em outras palavras, acredito com todas as forças de que, a maioria esmagadora dos homens, de fato, se preocupa sem motivo em relação aos seus órgãos sexuais. O mesmo digo para as mulheres, em relação à celulite, por exemplo. Mas, há extremos que exigem uma orientação médica, por fugirem em muito das curvas estatísticas que documentam o tema. É algo patológico e que requer tratamento e acompanhamento médico e psicológico.
Para muitos, este problema pode estar próximo do fim. Novas técnicas cirúrgicas têm prometido resultados “cavalares”, com o perdão do termo, para quem objetiva ter o seu pênis aumentado, carregando para cima sua frágil auto-estima e mandando pra bem longe seus fantasmas. A revista época nº 568, de 06 de abril de 2009, em sua página 70, aborda exatamente este tema, todavia, a meu ver, dando uma conotação de se tratar de uma intervenção arriscadíssima e desnecessária, além de muito cara. A matéria intitulada “É possível, mas (muito) perigoso“, apresenta uma das técnicas adotadas para engrossar o “instrumento”, seguidas das inúmeras advertências de médicos contrários ao procedimento.
Parecia natural que, mais cedo ou mais tarde, haveríamos de ter algum “produto”, nesta linha, sendo “comercializado” nos meios médicos. Foi assim para esticar o rosto, levantar bumbum, aumentar/diminuir seios, aumentar panturrilha e peitoral e por aí vai….ia logo chegar a vez do pênis, não é verdade!?…
Pessoalmente, tenho por característica fugir da faca (de cirurgias) igual o diabo deve fugir da cruz. A última, que eu me lembre, foi feita sem a minha expressa autorização, segundo dizem, já fui para o berçario circuncisado. Na época, era prática rotineira. Portanto, ainda que fosse seguríssimo (o que não parece ser), acredito que, nem assim, meu nome estaria na lista, ao menos neste primeiro lote…rs.., de corajosos operáveis, neste caso. Não se trata de uma auto-afirmação, orgulho machista, propaganda enganosa ou uma deliberada declaração de “poder” de minha parte. De forma alguma! Pelo contrário, acho até que uma ajudinha dessas, cairia muito bem, mas o meu medo é maior do que a incompreensível vontade de impressionar….rsrs…..
O cuidado que o caso pede, todavia, é por ser tentar evitar a completa banalização das relações, pautadas em rótulos e/ou atributos que, nem de longe, possam representar as características mais nobres do ser humano. Prefiro continuar a conviver com a falsa ilusão e o desejo platônico de que algo mudaria para melhor em minha vida, se pudesse obter o inacessível aumento de meu poder fálico a me transformar naquele que foi a loja e comprou um “pênis tabajara”, em 10 suaves prestações. Preconceito ou não, deixo isso para as futuras gerações. Vou preferir continuar vivendo como um feliz incompreendido a contribuir para um momento em que, talvez, não seja muito difícil um cara ter a sua vida virada do avesso, sendo abandonado pela parceira e trocado por míseros três centímetros a mais de diferença, muito provavelmente, comprados numa clínica irregular de subúrbio e pagos com cheque sem fundo…..ia ser uma puta sacanagem!…
HSF
Sugiro a leitura deste post aqui.
o que adianta – eu tenho um penis bacana mas so funciona a viagra ou levitra. paciencia mas é mais um vicio na minha vida.
Boa matéria. Com certeza mais de 90% dos homens se preocupam com o tamanho do pênis sim. Acho que as mulheres preferem sim tamanhos maiores, apesar de algumas não admitirem (ao seu parceiro do pintinho, é claro).
muito boa, me matei de rir aqui …. kkkkkk
A imagem que ilustra o post não poderia ser melhor…rs
Olá Marcio, como vai!? A imagem da Sra. “toda-poderosa” Rice é realmente um achado, impagável. rs…..Obrigado pela sua visita e participação. Grande abraço e volte sempre! HSF
ñ gostei de nada do q fala
num tem justificativa de nada
Olá Maryana, tudo bom!?
Olha só que coisa curiosa….você diz que não gostou “de nada” do que eu falei (escrevi). Já eu gostei de tudo que você falou (escreveu), da sua perspicácia, de sua capacidade de depreender conteúdos descontraídos e irônicos, como parecem ser as principais características de meus textos. Ahh, claro, também gostei muito de sua franqueza! Continue sempre assim e volte sempre. Gostei muito de sua visita! Abração! HSF
Precisa fazer uma técnica usando o kit aumento peniano.
Muito bom o texto, mas queria deixar claro que por mais que as mulheres digam que preferem ou não tamanhos maiores, isso não quer dizer nada, tanto que nós homens gostamos de seios grandes, mas não quer dizer que não vamos deixar de se relacionar ou até casar com uma que não tenha.
Meu voto é por amor, como diz o velho ditado…”O amor é cego”