Aposentado viajou e teve a sua casa arrombada pelos “amigos do alheio”. O mais curioso é que não encontrando o que esperava o ladrão deixou um recado pra lá de malcriado, em que reclamava da falta de dinheiro deixado na casa e, ainda, que o velho carro que se encontrava na garagem nem ao menos ligou quando tentaram dar a sua partida. Deve ter sido um verdadeiro caos para o dia de trabalho daquele honesto ladrão.
Para Lula, aquilo que seria uma simples “marola”, tem se mostrado um Tsunami para a maioria da população. Agora, a crise econômica se apresentou também para este crescente segmento de “subtração de bens alheios”. Onde será que vamos parar, não é mesmo!?…rs…
O ex-Presidente do Brasil e atual Presidente do Senado, senador José Sarney, se desculpou por ter dado informações equivocadas acerca de um suposto “auxílio moradia”, que estava sendo, indevidamente, depositado em sua conta.
Por ser uma bagatela mensal de R$ 3.800,00, estes depósitos, naturalmente, estavam passando desapercebidos, desde de o mês (sic) de 2008, como disse o parlamentar, em entrevista.
A gente sabe que poucos políticos conseguem viver somente com aquele salário nominal que consta em seus contra-cheques. Vamos dizer que “negócios paralelos” possam até ser uma prática secular ainda muito presente em nossa República. Mas, a pergunta que faço é: um homem com a estatura política de um José Sarney, precisaria ficar se explicando, na TV, por causa disso!?
Pô, o senador tem casa própria e, além disso, residência oficial em Brasília. Não seria um prato cheio para ele fazer aquilo que os políticos sabem fazer de melhor, ou seja, tirar proveito de algo que não foi criado por eles? Era só avisar ao Brasil, em rede nacional, que haviam depositado um valor que não lhe pertencia e que, apesar de estar devolvendo, ele exigia que o setor responsável desse explicações sobre aquele erro, porque com o dinheiro do povo não se brinca, etc, etc, etc…. Pronto! Ia ser manchete de jornal, só que brilhando em agenda positiva e, não, como se tivesse pungando essa grana da nação.
Como de obtuso Sarney nada tem, só posso atribuir este vacilo como um erro lamentável de assessoria (rs…). Algum assessor deve ter dito a ele assim: “..senador, fique tranquilo, o que é dado não é roubado! Qualquer coisa o senhor diz que “nunca requereu” aquele dinheiro…e tá tudo resolvido”.
Bom….Pelo visto, Sarney acreditou no assessor, pois foi isso mesmo que disse! Esses assessores….
O dia de trabalho, hoje, já estava terminando quando eu recebi o último cliente, que apresentou uma questão bem “cabeluda” em seu Imposto de Renda para ser solucionada, de forma a fazê-lo passar bem longe da famigerada “malha”…
Depois de muitas possibilidades discutidas, chegamos, enfim, a uma solução técnica plausível, após uma longa argumentação. Segundo ele, o “veredito” só aconteceu por eu ter sido um bom “vendedor”, neste caso, de idéias. Disse ainda que eu só não era melhor do que o “mineirinho”. E, antes mesmo que eu pudesse perguntar algo, ele engatilhou a piadinha infame transcrita logo abaixo.
Foi um momento muito legal! Além de rirmos bastante, sempre que me divirto no meu ofício, com meus clientes, lembro o quanto gosto do que faço e de que, definitivamente, dinheiro, quase nunca, deve ser o motivo principal de fazermos o que fazemos, profissionalmente falando.
Fechei a empresa e fui pra casa tão leve quanto cheguei para trabalhar, hoje pela manhã. Realmente, não consigo me ver fazendo outra coisa na vida…
Agora, vejam só a destreza comercial, invejável, do tal “mineirinho”….rs…..
HSF
“Um mineirinho inteligente vindo da roça se candidatou a um emprego numa grande loja de departamentos da cidade. Na verdade era a maior loja de departamentos do mundo, tudo podia ser comprado nessa loja. O gerente perguntou ao rapaz: – Você já trabalhou alguma vez na vida? – Sim, eu fazia negócios na roça. O gerente gostou do jeito simpático do mineiro e disse: – Pode começar amanhã, e no final da tarde venho verificar como você se saiu. O dia foi longo e árduo para o rapaz. Às 17:30 o gerente se acercou do novo empregado para verificar sua produtividade e perguntou: – Quantas vendas você fez hoje? – Uma ! – Só uma?! A maioria dos meus vendedores faz de 30 a 40 vendas por dia. De quanto foi a venda que você fez? – Dois milhões e meio de Reais ! – Como você conseguiu isso – Bem, o cliente entrou na loja e eu lhe vendi um anzol pequeno, depois um anzol médio e finalmente um anzol bem grande. Daí eu lhe vendi uma linha fina de pescar, uma de resistência media e uma bem grossa, para pescaria pesada. Eu lhe perguntei onde ele ia pescar e ele me disse que ia fazer pesca oceânica. Eu sugeri que talvez fosse precisar de um barco, então eu o acompanhei até seção de náutica e lhe vendi uma lancha importada, de primeira linha. Aí eu disse a ele que talvez um carro pequeno não fosse capaz de puxar a lancha, levei-o a seção de carros e lhe vendi uma caminhonete com tração nas quatro rodas. O gerente levou um susto e perguntou: – Você vendeu tudo isso a um cliente que veio aqui para comprar um pequeno anzol? – Não senhor, ele entrou aqui, na verdade, querendo um pacote de modess para a esposa, aí eu falei: Já que seu fim de semana tá perdido mesmo;.. que tal uma pescaria ?!…”
O deputado federal Alberto Fraga (DEM), hoje licenciado da Câmara e secretário de Transportes do Distrito Federal, vinha pagando à sua empregada doméstica (faxineira de sua residência) usando os recursos da Câmara Federal. É que a trabalhadora, na verdade, constava como funcionária (comissionada) de seu Gabinete de deputado, na condição de secretária parlamentar, olha que chic!…
Aliás, a Dona “Izolda” (…podia ter um nome melhor para uma situação dessas?!…rs….) foi contratada mesmo pelo deputado Osório Adriano (DEM), suplente de Fraga e que ocupa, naturalmente, seu gabinete.
Uma curiosidade do Deputado Fraga é que, na condição de coronel da reserva da Polícia Militar, ficou conhecido na Câmara como o principal nome da “bancada da bala”. Em 2005, chegou a presidir a frente parlamentar contra a proibição do comércio de armas no país. Em 2007, assumiu a Secretaria de Transportes distrital.
Bom deputado, como eu prefiro ficar longe de “balas”, vamos combinar o seguinte: esse “crimezinho” anão, como o senhor muito singelamente deixou claro (quando comparado a outras acusações feitas contra parlamentares), deve ocorrer a torto e a direita no Congresso, sendo este só mais um. O fato de ter vindo à tona é que foi chato, né!? Porque existir é uma coisa, vir à tona é outra, completamente diferente…rs….O jeito agora é mandar a pobre embora e esperar a poeira baixar….depois…..bom, depois o senhor sabe né deputado, começa tudo de novo, ok!? Então, quanto ao crime (desvio de função de servidor público, etc, etc, etc), vamos deixar de lado. Fiz vista grossa, pronto!
Agora, deputado, o ato falho, não vou ter como deixar passar em branco, não, tá bom!? Tenho outra saída, fala a verdade? O senhor chegou a ver o VT? É engraçado demais, deputado. E olha, Freud (…espero que saiba quem ele foi…) dizia que o tal do ato falho ou ato sintomático é um equívoco na fala, na memória ou em uma atuação física, provocada hipoteticamente pelo inconsciente, de forma que, ao cometê-lo, o agente estaria realizando o seu desejo do inconsciente. Em resumo, nada acontece acidentalmente. Para Freud ficou mais do que evidente de que o ato falho era como uma constituição de compromisso entre o intuito consciente da pessoa e o reprimido. Mas, vamos mudar o rumo dessa prosa, porque nesta linha a coisa pega de novo, né, deputado?! rsrs…
Voltando para a sua entrevista, deputado, foi o senhor mesmo que disse que a “Dona Izolda” fazia “serviços domésticos” para o senhor, não foi?! Pois é! A gente acreditou. Mas, quando o senhor tentou consertar e desistiu no meio do caminho, dizendo: “Agora, realmente, ficou complicado de explicar…..”……aí não, deputado, isso foi maldade demais com a gente….aquilo foi engraçado de doer a barriga de tanto rir……Depois disso, posso assegurar, o prêmio “piada pronta” da semana, vai para o senhor…..mas, sempre, com todo respeito, é claro!…
HSF
O furo da “Folha”, aqui. Notícia no “Correio do Brasil” aqui. Notícia em “O Globo” aqui.