Saiba quem visita seu Blog, em tempo real

geologo_feedjit

Uma dica super legal colhida da revista Info Exame de fevereiro (2009) é o widget que, após instalado em seu site, consegue mostrar pra todo mundo quem são os visitantes, em tempo real, de seu blog. Estamos falando do Feedjit. É só pegar a versão gratuita do miniaplicativo e inserir o código em sua programação inicial.

Depois de instalado, você verá uma janelinha na barra lateral do site. Assim, qualquer pessoa que estiver visitando seu site, poderá verificar que são os demais visitantes online, sua localização geográfica e o site de origem.

A humanidade precisa de heróis de carne e osso

michael-phelpsMinha família sempre foi muito religiosa. Uma herança italiana, característica dos imigrantes que aqui desembarcaram, no início do século XX, com uma mão na frente e outra atrás, mas com uma vontade enorme de trabalhar e uma inabalável fé de que a providência divina haveria de lhes proporcionar dignidade em terras estrangeiras. A mesma fé que confortou a minha mãe, durante os seus últimos 12 anos de vida, marcados por uma luta desleal contra um desgraçado câncer. A fé que conduzia meu pai, à Catedral Metropolitana de Vitória, todo santo dia após o trabalho, para que a missa pudesse lhe dar a paz de espírito necessária, como parecia crer.

Todavia, mesmo todo este ambiente de overdose religiosa, do qual me originei, não foi suficiente para embaçar a minha enorme curiosidade de procurar a minha verdade sobre tudo, me colocando, quase sempre, em posição defensiva quanto a todas as questões que me eram forçadas goela abaixo, sem direito a perguntas. Heresia, para mim, sempre foi não questionar os dogmas! Outro ponto que sempre foi alvo de minha inquietude e repúdio era quando algo perfeito, santo ou puro demais me era apresentado, como real ou possível. Admito que eu chegava a ser inconveniente, com as perguntas que fazia, só para satisfazer o meu capricho de nunca aceitar versões públicas iniciais que tivessem como objetivo, pintar um santo no lugar de um homem. Para mim, essas publicidades oficiais sempre carregavam mais mentiras do que verdades.  Continuar lendo A humanidade precisa de heróis de carne e osso

Política para quem precisa de política

mosca_azul

Hoje de manhã, no prédio onde trabalho, encontrei mais uma vez com o Sr. Rubens. Ele foi um grande amigo de meu pai e exerce, até hoje, a profissão de dentista. Apesar da avançada idade, consegue nos transmitir o impagável exemplo de continuar atendendo, diariamente. Perdi as contas de quantas vezes dei “bom dia” ao Sr. Rubens, nestes últimos 15 anos. E, contrariando as regras de conversa entre vizinhos, ele raramente falava do tempo, mas sempre trazia assuntos novos, ainda que fossem histórias antigas de meu pai, que eu não poderia saber, sem a ajuda de quem com ele conviveu na juventude.

Foi Sr. Rubens que, há muito tempo atrás, me deu conselhos, quando eu lhe disse que estava começando a frequentar reuniões de meu sindicato. Isso foi lá, bem no começo. Ele não hesitou em rechaçar a idéia e sempre que tinha a oportunidade, tentava me doutrinar: “…larga isso, meu filho! Vai cuidar da sua vida, da sua carreira. Use o seu tempo pra você ganhar seu dinheirinho e ficar independente. Sindicato é roubada, saia enquanto é tempo!….“. Quando eu ouvia isso, eu só sorria. Era como se fosse um tímido e silencioso pedido de desculpas. Lamento, Sr. Rubens mas, naquela altura, eu já havia tomado a minha decisão.

Contrariei aqueles conselhos e, por isso, desde o início de minha vida profissional, atuando no segmento de contabilidade, auditoria, perícias e consultoria empresarial, pude dar a minha colaboração a entidades de classe e a órgãos fiscalizadores da profissão (Sindicatos e Conselhos). Quando o comum é que o interesse por estas entidades surjam somente em profissionais mais velhos e experientes, comigo foi bem ao contrário. Recém formado, eu já participava de ciclos de debates e opinava nos rumos da profissão contábil capixaba.

Neste período inesquecível, aprendi a negociar com poderes públicos questões de interesse de nossa classe. Aprendi a respeitar a opinião, mesmo de minorias, ainda que eu pudesse discordar de seu conteúdo. Tive a oportunidade de conhecer por dentro o funcionamento dos órgãos públicos e como eles nos afetavam. Estávamos, por obrigação de ofício, destinados a conviver e negociar com políticos. Pouco tempo depois, me vi na presidência de um sindicato patronal, orgulhoso da missão, mas muito consciente da responsabilidade que tinha pela frente. Daí a apresentar propostas de trabalho e ouvir as reivindicações de nossos pares, foi um pulo para eu me dar conta de que o que eu estava fazendo chamava-se política. Continuar lendo Política para quem precisa de política

Eu tô tentando ser feliz. E você?

Lembro daquela piadinha infame de um sujeito intelectualmente limitado que é chamado, por um amigo, para verificar se o pisca-pisca alerta do carro estava funcionando. De dentro do carro, então o amigo pergunta: “tá funcionando?”. E o sujeito, lá de fora, responde: tá funcionando, não tá funcionando, tá funcionando, não tá funcionando….

Imagino que eu nem seja tão obtuso quanto o personagem da piada mas, por um instante, me senti tentado a responder como ele, quando me fizeram, recentemente, a seguinte pergunta: “você é feliz?”. A tendência de responder “sou, não sou, sou, não sou….” deve se justificar com base na forma em que eu defini “felicidade” naquele momento. Provavelmente, me vi feliz na ausência de “problemas”, como muita gente costuma fazer. Mas, como acontecimentos frequentes, sucessivos, inesperados e diários vivem preenchendo a nossa vida, é muito natural que alguns deles, por contrariarem uma certa expectativa, possam ser considerados por nós como  “problemas”. E, quando isso acontece, tendemos a nos sentir infelizes.

Relacionar felicidade à ausência de problemas, apesar de muito comum, configura-se como um grande equívoco. É quando a pessoa aparentemente não tem sérios problemas, tem uma linda família, uma vida digna, saúde pra dar e vender e, ainda assim, não goza de um nítido sentimento de felicidade. Como explicar isso?!

Para alguns que estudam o assunto, “felicidade” é só um estado de espírito, sem absolutamente nenhuma relação real entre você e o meio em que está inserido. Como tal, caberia então a seguinte pergunta: “o que você está esperando para ser feliz, agora?”. Bastaria você aceitar e gostar de tudo que a vida lhe reservou, querendo ser exatamente o que você é. Embora eu seja mais simpático a esta versão, sabemos que ela também não representa, na prática, a nossa visão de felicidade.

200601g

Uma leitura muito interessante sobre este fascinante tema é o livro “a fórmula da felicidade”, do autor alemão Stefan Klein, publicado no Brasil pela editora sextante. O jornalista torna o conteúdo muito atraente quando revela recentes descobertas das neurociências que podem nos ajudar a encontrar a tal felicidade. Algumas importantes  conclusões, depois reveladas como princípios, podem ser extraídas da leitura desta obra. Algumas delas, faço questão de colocar aqui:

1 – Ser feliz não é o contrário de ser infeliz;

2 – O bem-estar do corpo e o bem-estar da mente estão indissoluvelmente ligados;

3 – O exercício físico e o sexo são os meios mais garantidos de elevarmos o estado de ânimo; (…essa eu sempre soube…..!)

4 – A atividade produz sentimentos positivos quase automaticamente;

5 – Emoções negativas, como a raiva e a tristeza, ficam cada vez  mais fortes quando as extravasamos; e

6 – O controle do próprio destino é uma condição imprescindível para a felicidade.

Bom, podem ter certeza que a dica para a leitura é certa! Mas, enquanto ficamos aqui filosofando e na permanente busca pela “Dona Felicidade”, vale o convite para ouvir a música, do Kid Abelha, chamada “eu tô tentando” e acompanhar a letra que, na minha opinião, por experiência própria, trata-se de uma obra prima de pragmatismo e realismo. Leia e depois me diga se você nunca se sentiu assim antes, na vida!…

Letra da música do Kid Abelha – “Eu tô tentando”.

Eu tô tentando largar o cigarro
Eu tô tentando remar meu barco
Eu tô tentando armar um barraco
Eu tô tentando não cair no buraco

Eu tô tentando tirar o atraso
Eu tô tentando te dar um abraço
Eu tô penando pra driblar o fracasso
Eu tô brigando pra enfrentar o cagaço

Eu tô tentando ser brasileiro
Eu tô tentando saber o que é isso
Eu tô tentando ficar com Deus
Eu tô tentando que Ele fique comigo

Eu tô fincando meus pés no chão
Eu tô tentando ganhar um milhão
Eu tô tentando ter mais culhão
Eu tô treinando pra ser campeão

Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz

Eu tô tentando entrar em forma
Eu tô tentando enganar a morte
Eu tô tentando ser atuante
Eu tô tentando ser boa amante

Eu tô tentando criar meu filho
Eu tô tentando fazer meu filme
Eu tô chutando pra marcar um gol
Eu tô vivendo de Rock’n Roll

Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz

Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz
Eu tô tentando ser feliz
Eu tô tentando te fazer feliz


Para baixar a música em (MP3 ) "Eu tô tentando", clique aqui ou clique no botão "Play" logo abaixo.