Eu sobrevivi a Auschwitz…

Teve gente que se indignou com a idéia, mas não adiantou muito. A artista plástica australiana Jane Korman, judia, criou um video chamado “dancing Auschwitz” e o disponibilizou na internet, causando o maior rebuliço na mídia .

A produção é interessante porque, de forma simples e objetiva, tenta desmistificar o terrível holocausto ocorrido na segunda guerra mundial. Fazem parte do video a própria Jane, juntamente com o personagem principal, seu avô, Adolek Kohn (89 anos), sobrevivente dos campos de concentração nazistas, que também contracena com mais três netos.

Eu já tinha visto esta música da Gloria Gaynor (I will survive) em aplicações bem mais despretensiosas que esta mas, confesso que também gostei muito desta sacada. Embora a gente sempre queira apagar da memória este deplorável episódio da história recente da humanidade, não deixa de ser uma visão diferente do acontecido.

Na minha opinião não se trata de desrespeito, como alguns entenderam. Liberdade poética de quem viveu aquele momento, talvez…

PS: É bom aproveitarem antes que tirem do ar….a autora do video não deve ter pago direitos autorais pelo uso da música….rsrs…

PS1: Já tiraram do ar….(rsrs)! Agora, resta a versão sem a música da Gloria Gaynor…

HSF

Publicado por

Haroldo Santos Filho

Advogado, contador, consultor de empresas, especialista em processo civil e direito tributário, mestre em administração, gosta de viagens, fotografia, cinema, corrida e tênis

4 comentários em “Eu sobrevivi a Auschwitz…”

  1. Estive no aulão de história do meu colégio cujo o tema foi Holocausto. O sobrevivente (o idoso) estava lá para explicar-nos até mesmo esse vídeo. Não lembro tudo, mas ficou gravado em mim que ele disse que precisava voltar ao local onde muitos de seus amigos foram mortos, mas ele, sem saber como sobreviveu. E já que sobrevivera, agora teria de viver e fazer valer a pena.. e falar para todos: eu sobrevivi!
    Foi ótimo!!

  2. Olá Natália! Muito obrigado pela sua visita e participação. O Holocausto foi, de fato, um acontecimento tristemente marcante na vida de muitas pessoas. A reação com que cada indivíduo lida com isso é algo peculiar e só depende do conjunto de crenças de cada um. Por isso, a gente precisa entender e respeitar quando alguém que tenha vivido aquele crime contra a humanidade, queira voltar lá e dizer “para o Mundo” que está feliz por ter sido “poupado” pelo destino. Eu acho o vídeo (quando ainda estava no ar….rs) e os comentários do “vovô” muito interessantes. Um abraço e volte sempre! HSF

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