Música para corredor

corrida

A corrida é uma de minhas paixões, ao lado da fotografia e do cinema. Confesso que após a invenção do MP3 player as coisas ficaram bem mais fáceis para quem corre. Pelo menos, assim foi comigo.

A novidade vem do site Jogtunes que se propõe a lhe auxiliar na escolha das músicas que serão baixadas para comporem seu repertório de MP3, de acordo com o seu batimento cardíaco médio por minuto (BPM) a ser utilizado ao longo de um determinado percurso ou treinamento.

As músicas podem ser baixadas diretamente para quem usa o iTunes ou pela Amazon. É tudo muito fácil! Você escolhe uma seleção prévia de músicas, ouve cada uma e após refinar a escolha, adquire ($$$) a seleção final, antes de baixá-las. O preço por faixa gira em torno de uns US$ 0,80, que é pago com cartão de crédito internacional ou paypal.

A opção “pão-dura” é escolher as músicas no site e, pelo nome, tentar localizá-las depois em algum P2P da vida (Emule, etc…), baixando-as sem pagar nada. Saiba que isso dá um trabalho fudido, além de lhe expor a toda sorte de arquivos mal intencionados!

Pela minha experiência, cada hora de música super bem selecionada no site, custa em torno de uns 12 dólares. Pago numa boa, pelo prazer de correr ouvindo música da melhor qualidade, selecionada por mim e adequada ao meu treinamento. Aprovei a idéia!

HSF

O Shopping “Jardins” é muito agradável

O Shopping Jardins é realmente um canto muito agradável de Vitória. Digo “canto” com um certo carinho, pois expressa todo o aconchego do local que oferece de “happy hour” e cinema à estabelecimentos comerciais muito bem apanhados.

Já deu para perceber que sou fã de ir ao cinema lá, por exemplo. A sala tem dimensões menores do que a que estamos acostumados mas sem nenhuma perda de qualidade. Pelo contrário, dá um ar mais intimista, até. E ao sair da sala, basta descer as escadas e se encontar com aquele choppinho amigo e música ao vivo. Muito gostoso mesmo o ambiente.

Para não parecer que este post aqui é só “jabá”…rs….a única observação que devo fazer é quanto à cantina do cinema. A turma de lá é muito devagar… Parece até que estão trabalhando num cinema de “centro comercial” de uma cidade de 5 mil habitantes… A fila não anda (sempre confusa) e o atendimento poderia ser mais simpático e profissional. Mas, nada que chegue a atrapalhar um bom programa!

Agora o melhor de tudo é que sempre tem vaga de garagem (a um preço justo) e poltronas livres para se assistir às sessões. O que mais a gente poderia exigir de um “point” para passar a frequentá-lo com gosto?

Jolie é muito mais do que uma boca

atrocaOntem fui no Shopping Jardins ver o filme “A Troca” (Changeling),  magnificamente bem dirigido pelo super veterano Clint Eastwood (78).

Gostei muito do filme. Mas, posso adiantar…..é denso! Melodrama da melhor qualidade. Daqueles que, ao final, ninguém dá um pio. Todo mundo sai da sala de cinema, refletindo e, alguns até, com a face vermelha e inchada decorrente daquela choradinha básica.

A história é inusitada, mas perfeitamente possível de ter ocorrido, ainda mais nos idos de 1928 (Los Angeles-EUA). Trata-se do desaparecimento misterioso de um menino, cuja mãe solteira, Christine Collins (Angelina Jolie), faz tudo para encontrar. A polícia da época, mais suja do que “pau de galinheiro”, querendo melhorar a sua imagem, resolveu “achar e devolver” a criança para a sua mãe, chamando até a imprensa para registrar o que seria o seu competente feito. Só que, para a mãe e para todo mundo que assiste, o fedelho não é o filho dela. Longe de ser! E a luta dela começa aí, para provar que aquilo era pura armação da polícia. Como ela começa a ameaçar a “ilibada instituição”, acaba sendo irregularmente internada em um hospício. É um sofrimento só.

Angelina Jolie, mais uma vez prova sua competência como atriz. Além de uma boca sensacional (…desculpe, mas é inevitável falar disso…rs) e de uma mulher de notório ativismo social no mundo, a moça arrebenta nesta atuação. No início, de choro fácil e altamente convincente, a personagem se transforma em uma guerreira que luta contra todos os “inimigos” que a impedem de continuar na luta em busca do filho. Com a ajuda de coadjuvantes imprescindíveis, tais como, um pastor (John Malkovich) e um policial não-corrupto, ao final, vê a derrocada de todos aqueles que a fizeram sofrer. Registro deve ser feito ao sorriso de canto de boca, que ela sempre faz, a cada batalha vencida. Isso é a cara de Eastwood!

Um filme de época perfeito. Cenário, figurino (..e olha que não entendo porra nenhuma desse assunto, hein….), carros Ford “T” circulando pelas ruas, bondes e muitos outros detalhes precisos nos remetem à década de 1920, com absoluto realismo.

Muita coisa acontece ao longo da trama para deixá-la ainda mais atraente. O final não é nada previsível. Podem ir ver, sem susto, pois é entretenimento profundo, mas garantido!

Download do filme (rmvb, audio em inglês, legenda em português): aqui

“Bolt” é digno da Disney

 

Bolt - Supercão
Bolt - Supercão

 

 

Hoje fui ao cinema com as crianças e, na escolha do filme, acabamos por nos render aos apelos “mágicos” da Disney. Vimos o desenho “Bolt – o supercão”.

As crianças, claro, adoraram. Mas, os adultos também. Achei um filme muito interessante e com ótimas tiradas. Foi a primeira animação da Walt Disney, após aquisição da Pixar. Com estas duas marcas, tinha mesmo de ser algo interessante.

A estória, basicamente, é a de um cãozinho simpático que é o protagonista de uma série de TV. Na série, ele tem superpoderes, de herói mesmo! Defende a sociedade de inimigos imaginários sem muita personalidade (propositalmente, são completamente sem graça). Sua missão de vida parece ser a de defender uma garotinha, personagem que participa com ele das aventuras.

A questão principal é que o “herói” não sabe que seus poderes e tudo ao seu redor são “fakes”. Não passa de efeitos de estúdio de televisão. Ele pensa que é mesmo um herói e que pode fazer tudo aquilo que faz nas gravações. Cheguei a lembrar um pouco da estória do filme “O Show de Trumam”, protagonizado por Jim Carrey. No final ele descobre que estava sendo usado, sem saber, desde o seu nascimento, como um ator principal de um filme acompanhado por milhões de telespectadores. Bolt, por sua vez, ao fugir do set de filmagens, da metade do filme em diante, também começa a cair na real…..aos poucos….mas, o desenrolar da trama é muito bem feita, muito engraçada (para baixinhos e para altinhos).

A mensagem principal do filme é clichê mesmo! É a de que se você quer muito uma coisa e acredita que pode conseguir, você acaba conseguindo, de uma forma ou de outra. Apesar de manjado, trata-se de um conteúdo que faria uma grande diferença na vida de algumas pessoas, caso elas o incorporassem.

Sem dúvida nenhuma, vale a pena ver, sim! Não se esqueçam, porém, de atentar para alguns coadjuvantes que, quase sempre, roubam a cena: uma gata, um hamster e alguns pombos. São absolutamente hilários. Na versão dublada do desenho, podem ser identificadas várias vozes de atores conhecidos. Os desempenhos, na dublagem, são fabulosos.

Boa diversão!

Download do filme (rmvb, audio em inglês, legenda em português): aqui